Autora: Thamiris Rocha
Fã-Clube: @PhilipLBrazil
Apôio: Bruno Mars BRASILOlá! Antes de começar a postar, queremos esclarecer algumas coisas: A história começará um pouco, digamos, desinteressante pois é essencial que se conte a história da personagem antes que o clímax de tudo ocorra, então sejam pacientes. Nas primeiras semanas postaremos toda segunda, quinta e sábado, mas com o longo do tempo, se o mesmo ficar curto, postaremos só aos finais de semana. Prometemos que valerá apena acompanhar cada capítulo, mesmo no início. Caso ocorra algum imprevisto que nos atrapalhe a postar avisaremos via twitter (@PhilipLBrazil / @thamixrocha / @FasBM). Esperamos que gostem e comentem, mesmo porque, ninguém gosta de leitores fantasmas.
( You can also read this fanfiction in english too. It's easy, click in translate by right side. But there is some portuguese expressions that can not translate as real in english! But we think that is not a problem, so hope you like!)
Capítulo 16 - GoodBye SunLight
(Este capítulo contém cenas de sexo, se você se sente desconfortável, não leia)
No Final do show entreguei a pulseira para Noah e nos
direcionamos ao camarim onde Bruno e sua equipe comemoravam o show incrível que
acabaram de fazer. Ele se afastou do grupo quando percebeu a minha presença.
Noah foi falar com o pessoal.
- Bom, acho que hoje você vai ter que me agradecer em dobro,
em triplo talvez né? – Ele brincou em um sorriso safado.
- INTERESSEIRO. – Respondi horrorizada.
- Bruno, eu já estou indo. Urbana me ligou. – Philip avisou.
- É eu também vou indo, Brow. – Phredley disse.
Logo todos foram embora, e Noah se despediu de nós me dando uma piscada que
aparentava “Tome cuidado”
- Acho melhor irmos também, né?- Me sentei no sofá do lado de Bruno,
recostando a cabeça no colo dele.
- Cansada? – Ele perguntou passando a mão nos meus cabelos.
- Um pouco. – Sibilei.
- Vou falar com o Dre e vamos embora. – Ele me deu um
selinho quando ouvimos gritos vindo do corredor.
“GAROTA, VOCÊ NÃO PODE ENTRAR AQUI” – Dre afirmava.
“CLARO QUE POSSO” – Identifiquei a voz de Merlin.
Bruno me entreolhou.
- Deve ser alguma fã, o Dre dá um jeito – Ele disse.
- Não é só uma fã, é a garota com quem você dormia antes de me conhecer. –
Falei seca.
- Como assim, você conhece a Merlin? – Ele perguntou assustado.
- Ela estuda comigo, e nunca para de falar de você. – Sibilei.
Ele me abraçou. – Relaxa, o Dre não vai deixar ela entrar.
Ouvimos um grito e a porta se abriu rapidamente. Era Merlin, estática ao me ver
com Bruno.
- COMO ASSIM? O QUE ESSA SONGA MONGA TA FAZENDO AQUI? – Ela
se alterou e Bruno se levantou.
- DREEEEEE – Ele o chamou como uma ordem e ele logo veio
atrás pegando Merlin pelo braço.
- Me desculpa senhor Mars, eu não sei como isso aconteceu. Eu não vou falhar
novamente. - Ele disse fitando o chão e
ainda segurando Merlin que tentava se soltar.
- É BOM MESMO, PORQUE SE EU VER ESSA GAROTA NA MINHA FRETE, NO SEU HORÁRIO DE
TRABALHO, SE CONSIDERE DESPEDIDO. – Bruno estava exaltado.
- Me desculpe mais uma vez- Ele repetiu.
- AGORA TIRA ESSA GAROTA DAQUI- Bruno
disse se referindo a Merlin.
- NÃO VOU SAIR DAQUI! BRUNO, COMO ASSIM VOCÊ ESTA SAINDO COM ESSA SONGA MONGA?
– Merlin se debatia sem sucesso contra a força de Dre que a tirava de dentro do
camarim. Algum tempo depois paramos de escutar o som da voz dela e nos entre
olhamos.
- Essa menina é louca. Não sabia que você a conhecia. – Ele disse voltando a se
aproximar de mim.
- Ela não é louca. Ela é mesquinha, isso sim. E ela só entrou aqui daquela forma
porque você já deve ter dado muita moral a ela – Soltei.
- Liz, ela foi só uma garota. Só uma diversão que eu tive. -
- Uma diversão (...) Assim como eu. Não é mesmo? – Eu disse.
- Claro que não Liz. Não acredito que você está falando isso. – Ele se sentou
no sofá.
- Você deveria ter escutando tudo o que ela falava de você. – Me encostei na
mesa perto do sofá.
- Liz – Ele levantou o olhar e eu o
encarei. – Nunca pensei que eu fosse falar isso tão fácil pra uma garota,
mas – Ele se levantou. – Fica comigo.
Eu necessito de você de uma forma que eu não sei explicar. – Ele gaguejou – Fica comigo, eu prometo
que quando eu estiver com você, será só você – Ele olhava nos meus olhos, bem perto.
Não saiu nada de minha boca e eu fiquei encarando aqueles
olhos mel acastanhados como da primeira vez. Cada palavra que ele disse pulava
na minha cabeça me fazendo perder os sentidos, sem saber o que fazer.
- Então Liz, responde, por favor. -
Desapoiei da mesa e joguei meus braços ao redor
do pescoço dele e em segundos alcancei sua boca, que me correspondeu no mesmo
ritmo. Nossos lábios brincavam perfeitamente e mantínhamos nossos corpos
cada vez mais colados. Ele desceu as duas mãos para a minha cintura, apertando
aquela parte do meu corpo e fazendo um caminho de beijos pelo meu pescoço me
deixando mole e sem qualquer reação a não ser me entregar sem exitar.
Ele alcançou a barra da minha camiseta sem parar com seus beijos e a retirou
sem cerimônias. Continuamos a nos beijar intensamente quando ele me empurrou no
sofá e se deitou sobre mim, retirando sua blusa xadrez e a jogando em algum
quanto do imenso camarim. Ele continuou a trilha de beijos até os meus seios,
retirando o meu sutiã em um só movimento rápido, acariciando aquela região com
a língua, me fazendo estremecer e perder o controle.
-Bruno – Falei ofegante.
- Hum. – Ele murmurou sem parar suas caricias urgentes.
- O Dre... O Dre ta ali fora. – Eu disse entre suspiros.
- Dana-se ele. – Ele disse, continuando sua trilha de beijos até a barra da minha
calça, abrindo o meu zíper e retirando-a.
Em um movimento ele retirou também a dele ficando apenas de boxer e
voltando a ficar por cima de mim. Ele beijava toda a extensão do meu corpo
enquanto eu envolvia ainda mais minhas pernas nele. Logo chegou as minhas
pernas, apertando as minhas cochas, ele beijava carinhosamente minha virilha,
retirando a minha calcinha e atacando sem cerimônia a minha parte mais sensível
como da última vez. Joguei a minha cabeça pra trás e senti todo aquele prazer
intenso, murmurando o nome de Bruno vez ou outra. Ele apertava minha cintura e
subiu lentamente refazendo a trilha com sua língua até chegar a minha boca,
entrelaçando-a e em seguida me
penetrando. Nossos movimentos eram
perfeitamente sincronizados, eu observava as caras e expressões que ele fazia a
cada investida tomada de prazer. Nos amamos mais uma vez liberando todo o
desejo visivelmente que tínhamos um pelo outro. Eu uni nossos lábios mais uma
vez quando percebi que ele estava próximo de alcançar o seu clímax e pude ouvir
seus gemidos assim que aconteceu, milésimos de segundos depois senti uma onda
inexplicável de prazer atingir meu corpo me fazendo estremecer como se eu fosse
formada por micropartículas de vidro. Ele continuou deitado por cima de mim até
recuperarmos o fôlego.
Capítulo 15 - GoodBye SunLight
Eu já não aguentava mais aquele frio intenso que estava
fazendo no inverno rigoroso de Los Angeles, na verdade eu não estava acostumada
a ver neve e frio por toda parte. No início eu até me encantei com toda aquela
beleza, mas convenhamos, as praias e o calor que deve estar fazendo no Brasil à
essas horas eram bem melhores do que ficar morgada dentro de casa enquanto não
estava trabalhando ou estudando. Era sábado e eu estava no meu dia de folga, na
casa de Noah.
- Você devia ter ido a casa dele ontem. – Noah disse deitada
na cama de baixo do beliche em seu quarto, despertando-me de meus pensamentos.
– Acho que ele ficou te esperando. – Ela completou.
- Ele me chamou pra ir ao show de hoje. Quer que eu o veja
tocar. – Eu sorri boba.
- E você vai né? – Ela levantou animada.
- Nós vamos querida! E de Vip! – Eu falei e ela jogou os
cabelos imitando Merlin e Jessie.
- Elas vão estar lá. Eu acho. – Comentei.
- E? Vai ser melhor ainda ver a cara da Merlin vendo que
você e o Bruno dela estão juntos. – Ela riu.
- Nós não estamos juntos, Noah! Pare – Eu tampei a colher
suja de nutella nela, que rebateu com pipocas.
.
Já era quase noite e eu e Noah estávamos seguindo ao lugar
no show, animadas, ao som de RUNAWAY BABY, cantando e dançando dentro do carro.
Chegamos naquela enorme casa de apresentações e estacionamos o carro, telefonei
para Bruno que já estava no camarim e em menos de dois minutos, Ryan, seu fiel
escudeiro estava lá.
- Oi, você é a Liz e a seu amiga, não é? – Ele perguntou se
fazendo em um sorriso perfeitamente milimetrado e seu corpo escultural.
- Sim, somos nós. Bruno onde está? – Perguntei.
- Está lá dentro. Eu as levo. – Ele sorriu e o acompanhamos.
- UAAAL. – Noah sibilou baixinho no meu ouvido e eu ri,
percebi que Ryan olhou para trás tentando entender o motivo da graça.
Chegamos àquele espaço reservado para Bruno e seus
covidados, ele estava só, sentando no sofá, os membros da banda estavam se
preparando no corredor que ligava o camarim ao palco. Ele me avistou e veio de
encontro a mim, sorrindo.
- Que bom que você chegou, eu já estava com saudades. - Ele disse me abraçando e eu o retribui.
- Oi Noah. – Ele a cumprimentou com dois beijos no rosto,
sendo retribuído em seguida.
- Liz, eu vou ali ficar com o pessoal da banda. – Ela piscou
e eu entendi o recado. Ryan a acompanhou e eu entrei no camarim com Bruno.
- Enfim sós. – Ele disse curvando seu corpo para mim e
colando nossos lábios, correspondi.
- Então, hoje você vai assistir ao meu show. – Ele sorriu
acariciando o meu rosto.
- Sim, senhor Bruno Mars. E da primeira fila! – Ele sorriu
com o meu comentário colando nossos lábios novamente.
- Bom eu tenho que ir, nos vemos no final do show. Ryan te
deu a pulseirinha pra poder entrar aqui depois? É que os seguranças não te
conhecem. -
- Não. – Respondi.
- Essa é pra você. – Ele disse pegando duas pulseirinhas na
mesa. – E essa é pra Noah. – Ele me entregou.
- Obrigada, eu vou indo pra lá então. Não quero perder a
primeira fila. – Eu disse.
- Não vai me agradecer pelas pulseiras? – Ele disse roçando
os lábios nos meus.
Mordi o canto da boca dele e me afastei. – Depois do show eu agradeço. – Pisquei
e segui pelo corredor que também tinha uma saída cercada de seguranças para a
plateia, mostrei minhas pulseirinhas antes que eles me expulsassem dali e pude
ver Noah conversando com algumas fãs de Bruno, rezei pra que ela não tivesse
comentando nada. Meu juntei a “trupe” que Noah havia formado, elas sabiam
absurdamente cada detalhe da vida do Bruno. Fiquei conversando com elas quando
os primeiro acordes de The Other Side começaram
com “It’s better if you don’t
understande, It’s better if you don’t understand” e as batidas acompanhavam
o compasso do coração quando as cortinas se abriram e eu vi aquela multidão
cantado junto com Bruno todas as música que ele seguia em parceria com toda a
banda, principalmente com Philip, que animava o show como ninguém.
“Eu não posso sair
daqui essa noite sem cantar essa música pra uma garota, apenas uma garota. Eu
vou escolher apontar pra ela e cantar”
Gritos ensurdecedores tomaram conta do ambiente, garotas pulavam e gritavam
pelo nome de Bruno para que as escolhessem e eu o vi vindo em minha direção.
“Você, eu vou cantar pra você” – Ele apontou pra mim.
“You should know ...... these beautiful girls
......... they got nothing on you .......... nothing on youuuuuuuuuuuuuuuuu” - Ele cantou me olhando nos olhos, do palco. – They
really got nothing on you, baby” – Ele completou a frase me fazendo sorrir
abestada no meio da multidão.
Capítulo 14 - GoodBye SunLight
Vi vários carros passarem em alta
velocidade pela minha frente, em uma avenida sem fim, fazendo movimentos em
zig-zag intercalados em cores diversas, segundos depois meu corpo é puxado e
vozes estranhas ecoam na minha cabeça, vários rostos embaçados na minha frente
e eu só conhecia um deles. O Rosto de Guilherme estava nítido pra mim, jogado
naquela esquina conhecida de Los Angeles. “Não
tem batimentos” ouvi uma das vozes desconhecidas dizer, “Coloca ela na maca” pude ouvir outra vez
uma voz gritar e senti algo me levantar. “DEIXA-ME
ENTRAR TAMBÉM”, dessa vez era a voz de Bruno soando desespero. Abri os olhos rapidamente e me debati na cama
murmurando desesperada.
- Liz, calma – Bruno falava
passando a mão macia em meu rosto.
Despertei daquele pseudo pesadelo
com o toque dele na minha pele.
- Foi só um pesadelo – Ele já
estava sorrindo frente a mim, deitado na cama.
- Desculpa por ter te acordado,
não sei o que aconteceu. – Eu passei a mão no meu rosto botando os cabelos pra
trás, tentando rever cada imagem daquele sonho, pesadelo, sei lá o que, mal
interpretado.
- Não tem problema. Precisa de
alguma coisa? – Ele perguntou terno e prestativo.
- Não, acho que ... Que horas são? – Perguntei pegando meu celular
na minha bolsa que estava em cima do criado mudo. -3 horas da manhã- Destravei o celular, 28 chamadas perdidas de
Guilherme. Essa não.
- Que foi? – Bruno perguntou e
meu celular tocou de novo.
- É ele. – Murmurei olhando o
visor.
- Atende. – Bruno sibilou.
Respirei fundo e apertei a tecla
verde e pus no viva voz.
- LIIZ – Guilherme disse
parecendo desesperando e em voz de choro.
- O que aconteceu? – Tentei
manter a calma, enquanto Bruno me olhava sem compreender o que eu estava
falando.
- ACONTECEU ALGUMA COISA? VOCÊ TA
BEM? – Guilherme estava cada vez mais desesperado.
- Estou sim Gui, Por quê? – Menti
- Tive um sonho horrível com
você, com a gente. Precisava te ligar pra saber se estava tudo bem, você sabe o
quanto eu sou pirado com isso. – Ele disse um pouco mais calmo.
Como assim ele teve um sonho
comigo? Eu também tive com ele. Fiquei imóvel por alguns segundos.
- Liz? – Ele perguntou do outro
lado da linha, Bruno ainda me olhava sem entender.
- Oi – Acordei do meu transe.
- Acho que, precisamos conversar.
– Ele sussurrou do outro lado da linha.
- Também acho. – Murmurei.
- Amanhã eu te ligo. – Ele disse
e eu desliguei o telefone, enterrando a cabeça no travesseiro não podendo
evitar o choro.
Bruno se aproximou de mim e sussurrou
um “Você quer conversar sobre isso?”
No meu ouvido e eu não respondi, ele me abraçou parecendo entender que eu não
queria tocar naquele assunto agora “Vai
ficar tudo bem”, ele disse me acalmando e abraçando.
O outro dia chegou trazendo
aquele cheiro que o inverno tem que tomava conta das minhas narinas congelando-as
com o ar frio, despertei e vi Bruno adormecido angelicamente ao meu lado. Como pode? Não sei se isso é verdade. Pensei.
7:45 da manhã. Precisava levantar e me arrumar para ir para a aula. Levantei devagar para não acordá-lo, vesti minhas roupas, pois fiquei com vergonha de usar o chuveiro sem a permissão dele, lavei o rosto prendi o cabelo em um rabo de cavalo simples, e chamei um taxi que chegou em menos de dez minutos. Escrevi um bilhete que dizia “Não quis te acordar. Tenha um ótimo dia. Beijos, Liz.” E pus na mesinha de cabeceira que ornamentava aquela cama gigante e perfeita e fui para o colégio.
7:45 da manhã. Precisava levantar e me arrumar para ir para a aula. Levantei devagar para não acordá-lo, vesti minhas roupas, pois fiquei com vergonha de usar o chuveiro sem a permissão dele, lavei o rosto prendi o cabelo em um rabo de cavalo simples, e chamei um taxi que chegou em menos de dez minutos. Escrevi um bilhete que dizia “Não quis te acordar. Tenha um ótimo dia. Beijos, Liz.” E pus na mesinha de cabeceira que ornamentava aquela cama gigante e perfeita e fui para o colégio.
- Eu não sei por que diabos ele não me atende mais, que
merda. – Merlin comentava com Jessie com voz de ódio. – Acho que vou ao show
desse final de semana. – Ela continuava e deu a entender que estavam falando
sobre Bruno, segurei um riso quando ela o mencionou mais de trezentas vezes
atrás de mim e Noah.
- Só quero ver a cara dela quando descobrir porque ele não
atende mais. – Noah comentou rindo em meio ao trabalho que fazíamos em dupla.
- Descobrir o que Noah? Pirou? – Indaguei.
- Descobrir que ele não atende mais os telefonemas dela porque esta caidinho pela minha melhor amiga. – Ela disse rindo.
- Caidinho? Ah, Noah... Ele é famoso, pode ter qualquer uma, vai esquecer isso rápido. – Eu falei quando senti meu celular vibrar, ela uma mensagem dele “Você deveria ter me acordado, porque para que eu tivesse um ótimo dia, assim como você desejou, eu teria que ter visto o seu rosto pela manhã e ganhado pelo menos um beijo de bom dia” GELEI.
- Esquecer rápido? Ta bom Liz, ta na cara que ele esta TRI APAIXONADO POR VOCÊ. – Noah zoou de butuca no meu celular, lendo também a mensagem.
- Garotas, se vocês não forem fazer o trabalho e continuarem conversando, eu peço que por favor, se retirem. – A professora se referia a mim e a Noah, ouvimos risos abafados e debochados de Jessie e Merlin.
- Descobrir o que Noah? Pirou? – Indaguei.
- Descobrir que ele não atende mais os telefonemas dela porque esta caidinho pela minha melhor amiga. – Ela disse rindo.
- Caidinho? Ah, Noah... Ele é famoso, pode ter qualquer uma, vai esquecer isso rápido. – Eu falei quando senti meu celular vibrar, ela uma mensagem dele “Você deveria ter me acordado, porque para que eu tivesse um ótimo dia, assim como você desejou, eu teria que ter visto o seu rosto pela manhã e ganhado pelo menos um beijo de bom dia” GELEI.
- Esquecer rápido? Ta bom Liz, ta na cara que ele esta TRI APAIXONADO POR VOCÊ. – Noah zoou de butuca no meu celular, lendo também a mensagem.
- Garotas, se vocês não forem fazer o trabalho e continuarem conversando, eu peço que por favor, se retirem. – A professora se referia a mim e a Noah, ouvimos risos abafados e debochados de Jessie e Merlin.
Capítulo 13 - GoodBye SunLight
( Esse capítulo contem cenas de sexo, se você se sente desconfortável, não leia ;P )
- Não sabia que você gostava de
Rihanna. – Comentei enquanto ele abria a porta de casa pra mim, àquela mesma
com lindas janelas de vidro.
- Não gosto, apenas curto. O
idiota do Ryan deixou esse CD no meu carro. – Ele ria.
- Ryan? Esse não estava na cada
dos Lawrence no natal, ou estava? – Perguntei, sabia que conhecia aquele nome
de algum lugar, mas não lembrava muito bem.
- Ela é meu assistente pessoal.
Você já deve ter escutado Philip falar dele. – Ele completou enquanto colocava
nossos casacos no sofá, sentando-se e me chamando pra sentar do lado dele,
assim o fiz.
- Olha só o que você tá fazendo
comigo. – Ele sibilou no meu ouvido rente a minha pele, beijando-a sem seguida.
Não era possível, que sensação era aquela, o que esta acontecendo comigo?
- O que eu estou fazendo? Como
assim? – Perguntei enquanto me livrava de suas caricias tentadoras.
- Você. Eu não consigo mais
pensar em outra coisa, além de você. – Ele fitava meus olhos – Por que seus
olhos tem que ser tão azuis? Dá vontade de mergulhar neles, sem saber onde vou
parar.
- Você não tem cantada melhor? Pode
falar, foi teu avô que te ensinou essa. – Tentei quebrar aquele clima tenso.
Ele riu, parece que funcionou.
- Eu aqui tentando ser sério, e
você aí zoando dos meus sentimentos, ta bom! – Ele disse indignado, mas com um
riso ao fundo.
- Não sei o que está acontecendo
comigo – Disse olhando nos olhos dele.
- Nem eu – Ele disse e se
inclinou contra meu rosto, pegando minha face com uma de suas mãos e descendo e
repousando a outra em minha perna, acariciou minha bochecha e pôs uma mecha do
meu cabelo atrás de minha orelha, descendo a mão pra minha nuca após esse gesto
e me fazendo arrepiar. Parece que ele sabia que a nuca era o meu ponto fraco,
fechei os olhos logo em seguida, e senti seus lábios colarem nos meus fazendo
todo o meu corpo se arrepiar com o seu toque, ele me pegou no colo como da
última vez e me levou até o seu quarto me deitando em sua cama, sentando na
minha frente, deslizando seus lábios que antes percorriam a minha a boca para
ao meu pescoço, enquanto alcançava o zíper da minha calça, fazendo-a escorregar
por minhas pernas. Após isso ele passou o olhar pelo meu corpo todo, me fazendo
ficar vermelha, mas não falei nada. Estava completamente tomada por desejo.
- Você é linda – Ele disse sem tirar os olhos de mim –
Quero você agora, quero você como nunca quis nenhuma mulher em toda minha vida.
– Aquelas palavras me faziam delirar.
Me aproximei ainda mais dele e
involuntariamente envolvi seu pescoço com as mãos e seu quadril com minhas
pernas, ele colou nossos corpos passando as mãos pela minha cintura, me fazendo
delirar, sua língua explorava cada parte da minha boca, correspondi no mesmo
ritmo, não queria transparecer que já estava perdendo o controle.
Ele retirou minha blusa em um único movimento e começou a
beijar toda a extensão do meu colo, retirando meu sutiã e o jogando-o em alguma
parte do quarto imenso.
- Isso não é justo – Eu disse inconformada e ele me olhou se
entender o porquê. – Eu estou praticamente nua e você ai, completo de
roupas – Completei e ele riu.
- O que você está esperando pra
arrancá-las de mim? – Ele disse com um sorriso safado no rosto, e assim o fiz,
retirei sua camisa branca rapidamente e beijei a extensão do seu pescoço – agora era a minha vez – O empurrei
contra a cama e me joguei por cima do seu corpo fazendo uma trilha de beijos em
seu abdômen, olhando seus olhos cerrados de vontade, cheguei a sua cintura e
abri o zíper de sua calça, retirando-a em um movimento que não sei explicar. E
passava as mãos pelas suas pernas o vendo delirar, arrestei a boxer vermelha dele
devagar, descendo-a. Após isso subi em um caminho de beijos por suas pernas quase
chegando a sua parte sensível, as expressões dele só faziam aumentar a minha
vontade de tê-lo, beijei toda aquela extensão sem chegar a sua parte mais
sensível.
- Não me tortura desse jeito –
Ele suplicou e eu ri sapeca.
Antes que eu pudesse dar conta do
que fazer, em um movimento rápido ele trocou as nossas posições me fazendo
ficar por baixo de seu corpo, entrelaçando minhas pernas em seu quadril. Passei
minhas unhas por suas costas o fazendo estremecer.
- Você..me deixa ... louco. – Ele
sibilou contra minha boca com a respiração rápida, sentir o ar saindo do corpo
dele rente a minha estava me fazendo enlouquecer ainda mais.
- Agora você vai ver – Ele disse irônico. Ele desceu sua boca
em beijos pelo meu pescoço chegando até meu colo, acariciando-o com a língua me
fazendo ter espasmos de prazer, ele me olhou sorrindo satisfeito. Continuou seu
caminho de beijos até chegar a minha parte mais sensível envolvendo-a com a
língua.
- Não faz ... não faz isso.
- Ele continuou e eu não tinha mais como
me controlar sentia cada parte com meu corpo adormecer enquanto ele fazia
movimentos circulares naquela região.
- Acho que vou ....- Gaguejei entre respirações ofegantes
-
- Não você não vai – Ele voltou a
se deitar por cima de mim, me penetrando. Dei um grito fraco quando o senti
dentro de mim, nossos movimentos eram sincronizados, parecíamos feitos um para
o outro, parecia que ele lia meus pensamentos e sabia exatamente onde me tocar.
Era extasiante ver as expressões de seu rosto enquanto nos movimentávamos em um
ritmo mais acelerado até que chegamos juntos ao nosso ápice. Ele me beijou
carinhosamente e se deitou ao meu lado alinhando seu corpo junto ao meu e me
abraçando.
- Isso foi... isso foi incrível –
Ele sibilou rente ao meu ouvido entrelaçando suas pernas nas minhas e alinhando
nossos corpos de uma maneira perfeita. Eu não sabia o que falar ou o que fazer
naquele momento, era um mix de sentimentos e sensações inexplicáveis, eu só
conseguir fechar os olhos e me virar para ele, abrindo-os e encarando-o.
- Não posso perder minha aula
amanhã. – Sibilei contra os lábios dele.
- Amanhã ainda esta muito longe.
– Ele disse colando nossos lábios e
fechando os olhos, deixei que aquilo tomasse conta de mim e adormeci envolvida
em seus braços.
Capítulo 12 - GoodBye SunLight
Sai da grande casa e entrei no
carro de Noah, ela já me lotava de perguntas e eu lógico, tive que contar tudo
pra ela, e o PIOR, ela me fez contar em todos os mínimos detalhes, fui dizendo
observando suas feições engraçadas. Estávamos quase chegando na minha casa.
- Estou triste pelo Guilherme. –
Ela disse.
- Não me fala dele, por favor. Eu
não o mereço. – Senti que uma lágrima ia escorrer do meu rosto quando paramos
em frente a minha casa e percebi que Josh olhava pela janela de novo.
- Ele é estranho. – Noah
comentou.
- Eu sei, terrível, não sei o que
fazer sobre ele e você sabe ... As fotos – Sibilei.
- Acho que você deveria contar ao
Bruno sobre isso. – Ela me aconselhou.
- Não, não posso preocupá-lo
desse jeito. Aliás, eu nem sou nada dele. – Retruquei.
- Ele parece gostar de você. –
Ela disse com sinceridade.
- Bruno Mars? Gostar de mim? Fala
sério né Noah? – Eu ri.
Desci do carro e abri a porta da
casa já preparada para o que Josh viria me falar, precisava ser rápida, pois
Noah me esperava do lado de fora pra me levar até a casa dos Lawrence.
- Opa, olha só que apareceu. –
Ele estava de novo na beira da escada.
Percebi que Leah estava na
cozinha preparando o almoço enquanto cuidava de Amanda, ela olhou pela porta da
mesma me fitando na sala.
- Liz, onde você estava querida?
Pedi Josh pra te ligar, mas ele disse que você não atendia, fiquei preocupada. –
Ela vinha em minha direção para me dar um abraço.
- Eu estava na casa da Noah, e
desculpa por não ter avisado. – Me desculpei.
- Noah esta lá fora? Chama-a pra
almoçar conosco. – Leah era sempre prestativa.
Almoçamos, dessa vez com a
presença de John, que tagarelava algo sobre o novo carro que visava comprar.
Leah repreendia-o uma vez ou outra por estar com os cotovelos em cima da mesa e
ele fazia cara de ‘me deixa em paz’, o que era uma cena rotineira. Josh não
parava de me fitar, percebia a perversidade em seus olhos, percebi que Noah
também o notou quando trocou um olhar de medo comigo. A tarde passou rápido na
casa dos Lawrence, as crianças eram as mais educadas possíveis, sim, Zadeh era
um pouco arteiro de vez em quanto, mas era só perceber que Urbana estava para
chegar que se arrumava em uma pose angelical no sofá para esperá-la. Um digno
ator, o que me fazia rir. Não tinha o que reclamar de Zaima, não podia existir
criança mais educada e linda. Estávamos sozinhos naquela tarde, apenas eu e as
crianças, que já ameaçavam dormir em um colchão no meio da sala, senti aquele
arrepio do dia do sonho, mais uma vez. Senti meu celular vibrar, olhei e era
Bruno, meu coração acelerou. Respirei fundo e atendi.
- Alô -
- Oi, tudo bom? – Ele parecia
feliz.
- Tudo sim e você? – Eu sorri.
- Estou ótimo! Ryan me disse que
a entrevista de hoje foi cancelada, então eu posso passar aí pra te pegar, e
podemos jantar. – Ele parecia uma criança feliz.
- Mas passar aqui? Eu preciso ir
em casa primeiro. – Eu ri.
- Sim, eu te levo lá, você se
arruma e nós vamos, pode ser? –
- Bruno, eu acho melhor não.
- Disse, lembrando de Josh.
- Por quê? – A entonação da voz
dele mudou.
- Você vai passar aqui mesmo? Eu
saio às 18h. – Desconversei.
- Pensei que não quisesse me ver.
– Ele fazia voz de bebê.
- Para de ser bobo. – Eu ri.
- Ta bom, as 18h eu passo ai. -
Ele desligou e eu fiquei pensando se contaria ou não sobre Josh. Acho que era
melhor contar, porque se acontecer alguma coisa ia sobrar pra mim, era melhor
ele ficar sabendo de uma vez. As hora voaram e logo Urbana e Philip chegaram em
casa, encontrando as crianças devidamente limpas e assistindo desenhos
animados, escutei uma buzina e logo percebi um riso sarcástico no rosto de Philip
quando viu que era Bruno pela janela da sala.
- Ué! Não é Noah hoje? – Ele
perguntou se jogando no sofá.
- Ela não pode vir, está
estudando. – Menti.
- Aham, sei. – Ele e Urbana riram,
pareciam muito mais íntimos a mim depois da noite de natal, era tão bom.
Entrei no carro dele sem graça e
encarei o sorriso mais lindo que já tinha visto, ele estava com um casaco
grosso xadrez de verde com preto, uma calça preta, all star e toca jamaicana.
Fiz uma expressão de alívio quando senti o aquecedor do automóvel ligado
atingir meu corpo antes quase congelado pelo frio que fazia naquela cidade onde
o sol começava a dar lugar a noite, se pondo no horizonte.
- Faz frio lá fora? – Ele
perguntou enquanto ligava a chave do carro.
- Bastante – Ele riu do meu
comentário e ligou o som, ouvimos rihanna até chegar em casa.
Capítulo 11 - GoodBye SunLight
( Esse capítulo contem cenas de sexo, se você se sente desconfortável, não leia ;P )
Rapidamente chegamos à casa de
Bruno, ele parecia acelerar muito como se estivesse com pressa. A fachada era
incrivelmente maior que a da casa dos Lawrence, o vido percorria o andar de
cima e a porta que dava para a sala no andar de baixo era enorme, descemos do
carro e ele me guiou até a entrada, entramos e ele rapidamente me encostou na
parede colocando seus braços ao redor de mim
e começou a me beijar com necessidade, apertando meu corpo contra o
dele, não sei se era a carência que eu estava sentindo mas ele me atraia de um
jeito inexplicável e Guilherme não fazia mais sentido naquele momento. Em um
movimento rápido, sem parar o beijo, ele me levou para o sofá sentando-me em
seu colo de uma maneira em que minhas coxas envolvessem o seu tronco, estávamos
tomados por desejo. Bruno me pegou no colo sem que aquela posição se desfizesse
e subiu as escadas que levavam ao seu quarto, me jogando em sua enorme cama e
deitando por cima de mim passando as mãos pela barra da minha blusa pedindo
permissão para tirá-la, cedi enquanto desabotoava os botões de sua camisa e em
menos de poucos minutos nossas peças de roupas estavam espalhadas pelo grande
quarto e ficamos apenas de roupas intimas. Ele beijava toda a extensão do meu
corpo e eu queria poder conseguir me livrar de toda aquela vontade de tê-lo,
mas o desejo era maior, ele começou a retirar meu sutiã com a boca quando
imagens das minhas noites com Guilherme tomaram conta da minha mente e por um
impulso o afastei de mim com as mãos me sentando do outro lado da cama cobrindo
o meu corpo, respirando em um ritmo acelerado. Ele me olhou preocupado enquanto
meus olhos começavam a marejar.
- O que foi? Fiz algo errado? –
Ele me olhava preocupado e sem entender nada. – Você está chorando? Liz? – Ele
se aproximava do meu corpo, passando a mão macia em meu rosto.
- Me desculpa, de novo. – Eu
estava perdida, na cama de um homem que acabei de conhecer, de roupas intimas.
- Liz, olha pra mim. – Ele
levantou o meu rosto molhado. – Se você não quisesse nada, era só falar, mas eu
pensei que você também quisesse, assim como eu. – Sibilou enquanto acariciava
meu rosto, meu Deus, o que é isso Liz? O que você está sentindo por esse cara?
Pensei.
- E-e-eu queria. – Não acredito
que falei isso.
- E não quer mais? – Ele
procurava me entender.
- Não é isso. – Tentei explicar.
- Então, o que é? Garota, o que
você tem que me prende assim? Eu só não consigo sentir outra coisa quando estou
do seu lado. – Ele parecia inconformado.
- É que eu tenho alguém, no
Brasil. – Disse e o senti fazer uma cara triste.
- E porque você não me disse
antes? – Ele perguntou.
- Por quê? Eu não sei, eu não
faço a mínima idéia. Alias eu nem sei se ele está mais comigo, depois que
contei sobre ter beijado você. - Eu
estava confusa.
- Como assim? Você contou pra ele?
– Ele alterou o tom da voz.
- Calma, eu não disse que era
“Você” – O acalmei com minhas palavras.
- Só não entendo porque não me
disse isso antes, eu não tentaria nada, se soubesse. – Ele disse de cabeça
baixa.
- Eu não disse porque, porque
você me faz sentir de uma maneira diferente. Desde a noite de natal. Você tem
um jeito que me faz sentir bem, Eu só ... – Não consegui acabar a frase, ele
começou a me beijar voltando a se deitar por cima de mim.
- Eu sei que você sente o mesmo,
eu sei que você quer. Diz que me quer, diz. – Ele sussurrava no meu ouvido e
depois começou a beijar o meu pescoço, me fazendo arrepiar. Eu não podia
resistir. Ele desceu a boca pelo meu tronco desabotoando o meu sutiã com pressa
e acariciando com a língua o meu colo, fez um caminho de beijos até a minha
calcinha, retirando-a da mesma forma e me acariciando. Droga, ele estava me
fazendo perder a cabeça. Em um movimento rápido ele retirou sua boxer voltando
a se deitar por cima de mim, deixando nossos corpos mais que colados e o que
nos dois queríamos aconteceu, nos movimentávamos juntos quando uma onda de
prazer atingiu o meu corpo de cima a baixo e eu o ouvi gemer. Ele me beijou e se deitou ao meu lado, nossos
corpos estavam exaustos, adormecemos.
Abri os olhos devagar e percebi a
claridade que vinha da grande janela de vidro invadir minhas pupilas,
esfreguei-os e fitei a parede branca, refazendo em minha mente todos os passos
que tinha dado ontem. Olhei para o outro lado da cama e vi Bruno dormindo
profundamente com a cabeça afundada no travesseiro, uma imagem perfeita.
Respirei fundo e peguei meu celular, ONZE DA MANHÃ, PUTA QUE PARIL LIZ. Como eu
ia ir embora? Eu não fazia a mínima idéia de como chegar em casa, além do mais
eu tinha perdido a minha aula, o feriado havia ido embora e o PIOR DE TUDO
“Josh” , se ele souber ou desconfiar de alguma coisa eu estou mais que fudida.
- Já acordou? – Ele murmurou no
meu ouvido e eu dei um pulo, ele riu.
- Pensei que você ainda estivesse
dormindo. – Murmurei.
- Estava fingindo, estava te
olhando aí, toda pensativa. – Ele acariciou meu rosto e eu estremeci com seu
toque macio.
- Perdi minha aula hoje. –
Murmurei.
- Poxa, se você tivesse me
acordado, eu teria te levado. – Ele disse enquanto repousava a cabeça no meu
colo. Era linda a forma como ele me tratava, por mais que Guilherme me amasse,
ele nunca foi tão carinhoso assim. Tudo bem Liz, chega de comparações.
- Preciso ir, em uma hora devo
estar na casa dos Lawrence. – Eu disse enquanto acariciava seu cabelo
encaracolado e ele resmungou alguma coisa.
- Passa o dia hoje aqui comigo?
Eu ligo pro Philip e aviso que você não vai. – Ele já me olhava nos olhos, me
fazendo perder qualquer sentido.
- Não posso, preciso ir
trabalhar. – Disse e ele assentiu.
- Eu te deixo lá então. – Ele
disse se levantando.
- Acho melhor eu ligar pra Noah.
Tenho que passar em casa pra me arrumar e não quero te incomodar. – Sibilei e
ele voltou a me olhar.
- Já disse que você não me
incomoda. – Ele vestia sua roupa, antes
no chão espalhada.
- Olha, é melhor eu ligar pra
ela. – Persisti.
Ele se sentou na cama ao meu lado
e me fitou.
- Tem certeza? Já disse que pra
mim não é incomodo nenhum te levar, não tenho nenhum compromisso agora, só à
noite em uma rádio. – Ele explicou.
- Tenho, obrigada. – Ele sorriu e
me beijou carinhosamente.
- Tenho que ligar pra ela. –
Interrompi o beijo e peguei o celular, discando o numero dela. Ela me encheu de
perguntas do tipo “Porque você não veio à
aula hoje? A meu Deus não acredito que você dormiu com ele?” logo cortei a
animação dela com um “depois te conto”
fazendo Bruno rir abafado ao meu lado, logo dei o endereço e me arrumei pra
esperá-la.
- Te vejo ainda hoje? Depois to
trabalho, lógico. – Ele perguntou.
- Mas você não disse que tem uma
entrevista? – Não tinha entendido.
- Claro, mas depois da
entrevista. – A boca dele brincou em um sorriso um pouco safado, digamos assim.
- O que você quer hem? –
Perguntei meio confusa.
- Você. – Ele disse sério e me
beijou calorosamente, passando uma mão pela minha nuca e outra pelo meu corpo,
me arrepiando. Fomos interrompidos com a buzina do carro de Noah, “Salva pelo Congo” pensei e me despedi
dele com um beijo, eu estava saindo pela grande porta da frente quando ele me
puxou pelo braço para mais um beijo.
- Eu tenho que ir. – Eu ria.
- Vai lá, mais tarde te ligo. –
Era uma promessa.
(Nota da autora: Quero comentários hehehehe)
Capítulo 10 - GoodBye SunLight
- Se você passar por essa porta,
já sabe. – Ele me disse mostrando o pen dirve.
Bruno buzinava lá fora.
Fique sem ação. Eu realmente não
sabia o que fazer.
- Eu preciso ir, é o meu
trabalho, preciso ir lá tomar conta das crianças. – Menti.
- Trabalhar no Natal? Poupe-me
Liz! - Ele disse ironicamente.
- É sim, eles vão me pagar a
mais, além do mais, ninguém está aqui, só você. – Eu disse, ainda mentindo, me
referindo ao resto da família que havia ido almoçar na casa dos pais de Leah,
menos Josh.
- E qual é o motivo dele vir de
buscar? – Josh me interrogava.
- Porque Noah não pode, e ele é
amigo do meu patrão, e o mesmo pediu para que ele viesse me buscar para ficar
com as crianças. – Eu disse e ele fez uma cara de dúvida, ouvi bruno buzinar de
novo.
- Dessa vez passa, vou guardar
isso muito bem! – Ele disse se referindo ao pen drive e eu sai pela porta da
frente tentando manter um sorriso normal e avistei o carro de Bruno.
- Entra logo! – Ele abriu abaixou
o vidro com um sorriso de anjo e eu abri a porta para me acomodar no bando do
carona.
- Porque demorou tanto? – Ele
disse enquanto eu colocava o cinto.
- Estava acabando de me arrumar,
desculpa. – Menti.
- Mulheres. Será que elas não
sabem que ficam bem mais lindas sem maquiagem? – Ele disse enquanto um sorriso
brincava em seu rosto, fiquei vermelha e não respondi.
Seguimos caminho até a casa dos
Lawrence, o transito colaborava. No meio do trajeto fiquei pensando com que
cara eu chegaria lá sem ter sido convidada, apenas por insistência de Bruno,
além do mais eu não sabia em como ficariam as coisas com Guilherme. Eu não
poderia ter aceitado o convite de Bruno.
- Tá pensativa. – Bruno
interrompeu meus pensamentos e eu sorri.
- Não é nada. – Menti.
- Queria saber o que há com você,
não sei. Você me chama atenção de alguma forma, não fala o que pensa, parece
misteriosa. – Um clima estranho invadiu o carro.
- Então você quer saber o que
estou pensado, senhor Edward Cullen? – Tentei desfazer aquele clima com uma
brincadeira sem graça e ele riu.
- Essa foi pior do que a cantada
de ontem. – Ele comentou enquanto estacionávamos na garagem dos Lawrence.
- Bruno – Falei antes que ele
saísse do carro e ele se virou pra mim. – É que eu não fui convidada, aliás, eu
nem sei por que estou aqui, sou apenas a babá das crianças. – soltei.
- Você é a minha convidada,
Philip disse que eu podia trazer quem eu quisesse, e mesmo se eu não dissesse,
eu traria, no caso, você. – Ele brincou e abriu a porta para que eu pudesse
descer do carro e me guiou até a porta da frente. Todos estavam na sala,
ultrapassamos a porta de vidro e chegamos a eles. Zadeh correu ao meu encontrou
e abraçou minhas pernas assim que pôs os olhos em mim, Urbana também me viu e
lançou um sorriso amigável, me senti envergonhada por estar ali no meio de
todos. Pelo menos não havia ninguém diferente de ontem. Sentei-me no meio de
Phredley e Kenji cumprimentando-os, Bruno veio logo em seguida depois de falar
com Philip e Urbana, sentando-se ao meu lado. A tarde foi extremamente legal, o
que me fez não arrepender de ter ido, conversei um pouco mais com Phredley e
com Kenji e eles foram uns amores comigo, Bruno não parecia ter esquecido o
nosso beijo na noite de ontem, ou melhor, os nossos beijos, pois sempre olhava
pra mim como se pedisse algo.
Já era noite quando Bruno me
disse que pretendia ir embora e que ia me deixar em casa, nos despedimos de
todos, troquei telefones com Phredley e Kenji e fomos para o carro nos
acomodando nos bancos.
- Então, foi bom não foi? – Ele
perguntou.
- Sim, vocês são muito legais. E
ontem quando eu disse que foi um dos melhores natais da minha vida, eu estava
falando a verdade. – Sibilei.
- Ta cansada? – Ele parecia
interessado em algo.
- Não. – Respondi.
- Topa fazer alguma coisa? – Ele
sorria.
- Depende. – Eu não tinha nada a
perder mesmo.
- Do que? – Ele arqueou a
sobrancelha.
- Do que vamos fazer. - Sorri.
- Não sei, tem algum palpite? –
Ele brincava com um sorriso nos lábios.
- Não, nenhum. – Disse.
- Mas eu tenho. - Ele piscou.
- Então, diga. – O fitei.
- Posso te mostrar. – Ele me
fitou e desviou o olhar para os meus lábios, fui atraída como nunca e quando
dei por mim já estávamos nos beijando novamente.
- Vamos pra minha casa? – Ele disse entre o beijo.
- Pode ser. – Terminamos e ele
deu partida no carro.
Capítulo 9 - GoodBye SunLight
Ele pediu meu telefone e eu
fiquei com vergonha de não dar, sai do carro e entrei em casa com minha chave
reserva, sentei-me no sofá refletindo sobre o que havia acontecido hoje,
comecei a pensar em tudo, principalmente em Guilherme, não sei como seria daqui
pra frente. Até em Merlin meus pensamentos foram parar. Será que era ela no
telefone com ele? Fui interrompida por passos na escada, a luz se acendeu e
pude ver Josh na beirada da mesma, ele me fitava.
- Aquele não era o carro da Noah
– Ele sibilou me fitando.
- Não era. – Disse tirando meus
sapatos.
- De quem era? – Ele perguntou.
- Não interessa. – Fui dura
enquanto levantava e passava por ele subindo as escadas.
- Eu vi você o beijando. - Ele
jogou em cima de mim e eu me virei para encarar sua face.
- Eu não beijei ninguém. – Não
entendi como ele viu, os vidros eram escuros, pelo menos eu pensei que eram.
- Ele me mostrou sua câmera mais
que profissional com a imagem perfeita do meu rosto colado ao dele. –
Paralisei.
- Então, agora você está na minha
mão. Ou essa imagem de você beijando o BRUNO MARS, vai parar na rede agora
mesmo. – ele brincava satisfeito com o material que tinha em suas mãos,
honrando a profissão que escolhera, jornalismo.
- Me dá isso aqui? – Eu disse ele
me entregou a câmera.
- Já salvei no meu computador, no
meu HD externo, no meu pen drive e no CD ... – Ele dizia quando eu o
interrompi.
- O que você quer pra apagar isso
tudo? – Eu estava séria.
- Calma lindinha, não vou usar
essa carta agora. – Ele me esnobava, subi, deitei na minha cama e tentei
dormir, mas nada vinha na minha cabeça além de Guilherme, Bruno e as fotos que
Josh tinha. Mas adormeci e acordei as dez da manhã com várias ligações perdidas
de Guilherme no meu celular, duas de Noah e uma mensagem de Bruno.
“Te pego às 13h pra irmos almoçar na casa do Philip, não aceito um não,
vou passar aí de qualquer forma, beijos, Bruno”
Ótimo, o que eu faria da minha
vida agora? Nem convidada eu fui, ia me sentir uma mal educada e entrona lá.
Retornei minha ligação para Noah, e ela foi até a minha casa contei tudo o que
havia acontecido.
- VOCÊ É LOUCA? TRAIU O
GUILHERME? – ela sempre o defendia.
- Você não está entendendo, foi
mais forte que eu. Realmente não sei explicar. – Sibilei.
- AH, se você não sabe, eu sei. O
bonitão famoso veio pra cima de você e você ficou com ele, e agora essa bosta
do Josh tem fotos suas com ele, entendeu? – Ela falou séria.
- Não sei o que fazer. – Disse.
- Liga pro Guilherme e conta. –
Ela parecia falar normal.
- O que? Você só pode estar
louca. – Alterei minha voz.
- Louca é você. – Ele retrucou.
- Ele disse que vai passar aqui
hoje, quer que eu vá almoçar na casa dos Lawrence. – Disse e senti Noah me
abraçar.
- Amiga, eu estou falando para o
seu bem. Não vá, para de se iludir com isso. O Guilherme sempre esteve do seu
lado, SEMPRE. - Ela já o defendia de
novo, mas eu sabia que ela estava certa.
- Obrigada Noah. – Me desfiz de
seu abraço fraternal. – Mas é só um almoço, não tem nada de mais. – No fundo
tinha.
- T a bom, eu finjo que acredito
em você pode ser? – Ela sorriu.
- Mas eu quero que você converse
com Guilherme. – Ela já estava séria. – Podemos ligar juntas – sibilou em meu
ouvido. Nos entre olhamos e eu peguei o celular, disquei o número de Guilherme.
- Liz, me perdoe por ontem. Por
favor, eu fiquei nervoso – Ele suplicava antes de eu dizer uma palavra.
- Na verdade, eu queria que você
me perdoasse. – Eu disse, Noah me olhou, o celular estava no viva voz.
- O que? – Ele se assustou.
- Não sei como continuar. – Eu já
estava quase chorando enquanto Noah me abraçava.
- Eu sabia que tinha algo de estranho
com você, pode me dizer o que está acontecendo? – Ele disse sério.
- Não consigo. – Disse entre
soluços olhando para Noah e ela fez um sinal de ‘’deixa comigo”.
Noah falava português, pois
sempre sonhou em ir para o Brasil algum dia, meio embolado, mas falava.
- Gui, é a Noah. – Ela disse
ainda me abraçando.
- Oi, Noah. Até que enfim, você
pode me falar o que esta acontecendo? – Ela me olhou e eu assenti.
- Bom, vai ser difícil, mas eu
vou ser direta. – Noah disse eu pude ouvir Guilherme murmurar do outro lado da
linha, eu não conseguia conter as lágrimas.
- A Liz, ficou com um cara ontem,
na noite de natal. Pronto falei. Agora é com vocês dois. – Como assim ela havia
jogado a bomba pra cima de mim?
- VOCÊ SÓ PODE ESTAR BRINCANDO. –
Guilherme gritou. – QUEM É ESSE VAGABUNDO? VOU PRA LOS ANGELES AGORA DAR UMA
LIÇÃO NELE, PRA ELE APRENDER A NÃO MECHER COM A MULHER DOS OUTROS. – Eu estava
assustada.
- Gui, eu quis. – Fui tudo o que
eu consegui falar, Noah me abraçou.
Ele desligou o telefone e não me
ligou mais. Não queria ir parar na casa dos Lawrence naquele estado, mas Noah
me encorajou e me ajudou a arrumar. Disse que agora que eu já tinha contado não
tinha mais nada a perder. Eu estava péssima, estava sendo falsa comigo mesma,
estava traindo quem sempre me apoiou. Me perdi nos pensamentos deitada em minha
cama, já pronta, quando ouvi uma buzina, olhei pela janela e era ele. Desci as
escadas e topei com Josh, todos já haviam saído…
Capítulo 8 - GoodBye SunLight
- Ao natal, e ao novo ano que vai
começar! Que ele nos traga muitas vitórias – Philip introduziu o brinde com
essas palavras, todos brindaram e comeram, e meu natal estava sendo feliz, como
nunca foi, depois que havia perdido minha mãe.
A Ceia foi perfeita, tinha de
tudo. Não comi muito, porque mesmo estando feliz ali, meu estômago se bloqueava
no Natal, eu me lembrava dela e tudo o que ela falava. Lembrei do sonho que
tive e me segurei pra não chorar na mesa, forcei vários sorrisos. Era hora de
sentar no tapete da sala e conversar sobre o ano, sobre os planos, sobre o
natal. Urbana me disse que eles faziam isso em todos os Natais. Os meninos
falaram sobre a banda e sobre tudo o que conquistaram esse ano. Urbana e Philip
citaram seus filhos, e eles já estavam acordados de novo, ao meu lado. Bruno
falou sobre o Brasil, que iam pra lá no início do ano, talvez tenha falado isso
por minha causa. Chegou a minha vez de falar, pois Noah pulou a si mesma.
- Eu não sou muito boa de falar
assim. Mas eu tenho que agradecer muito a Philip e Urbana, por me convidarem,
não tenho um natal bom assim desde os meus 14 anos. Obrigada mesmo, por cada
palavra, por cada gesto de carinho que demonstram por mim, mesmo. – Pude
perceber que uma lágrima se formava e a segurei.
- Nós que temos que agradecer a
você, já dissemos isso né? – Urbana disse sorrindo.
- EI, ALEGRIA GALERA – Bruno
quebrou o clima depressivo levantando um brinde, acho que apenas ele, Urbana,
Philip e eu não estávamos sobrecarregados de bebida ali. Até Noah estava um
pouco alegre. O casal foi levar as crianças para o quarto e o resto do pessoal
continuou bebendo e jogando conversa fora.
- Ei, vem aqui. – Bruno me puxou
e ninguém percebeu.
- Onde? – Disse
- Ali na piscina. – Ele piscou.
Levantei-me e o segui, não sabia o que me esperava. Atravessamos a grande porta
de vidro que dava até a piscina enorme do jardim. Estava frio La fora e nevava,
voltamos para pegar nossos casacos, e sentamos na varanda.
- Ta muito frio aqui, Bruno. – Eu
reclamei. Ele me abraçou. Percebi que minha respiração parou e voltou por um
instante.
- Só queria conversar melhor com
você. – Ele me apertava em seus braços e o calor do corpo dele deixava o frio do
meu de lado.
- O que quer saber? – Eu olhei em
seus olhos.
- Notei você um pouco triste, na
mesa. E também quando falou sobre o Natal. – Ele parecia curioso e preocupado
ao mesmo tempo.
- Sim. – O fitei.
- Poderia saber o porquê de ter
desmanchado o seu sorriso? – Ele passou o dedo na ponta do meu nariz,
brincando. Seu toque me estremeceu.
- Não queria falar disso agora,
não na noite de natal. Eu estou feliz. – Eu disse sem tirar o olhar dos olhos
dele.
- Você parece ter algum mistério.
Eu falo assim, buscando pelo seu olhar alguma resposta. Ele esconde alguma
coisa, como se você tivesse uma capa protetora. O jeito que fala, percebi desde
quando te vi sentada no sofá da sala com o Zadeh no colo. – Ele meio que
desabafou.
- É como se fosse. – Eu já não
sentia mais o frio, ali envolvida nos braços dele.
Ele continuava a me olhar como se
suplicasse algo. Podia admirar e perceber cada parte do seu rosto enquanto ele
me fitava, seu cabelo encaracolado, mas bem arrumado, seus olhos castanhos que
estavam prestes a me hipnotizar, seu cheiro que se misturava com o cheiro do
inverno, adocicado. Seu nariz e
respiração que eu já podia sentir, e sua boca, que quando me toquei já vinha de
encontro a minha. Não pude resistir aos seus lábios macios, e nossas bocas
brincavam em um perfeito beijo de natal. Era incrível como ele me fazia sentir
inteira, como nunca havia acontecido antes, minha mente voou e eu só pensava
naquele momento. Despertei do sonho real quando meu celular chamou ao som de
“Lighters”, o toque de Guilherme, percebi que Bruno me olhava como se dissesse
“Desliga isso, e volta pra mim” . Mas a verdade é que eu estava perdida naquele
momento, em nenhuma parte de beijo eu me lembrei de Guilherme, como se ele
estivesse me suprindo. Desliguei o celular, e ele pensou que eu iria voltar a
beijá-lo, se aproximando de mim, me afastei e levantei.
- Desculpa, eu preciso ir embora.
– Disse arrumando o meu casaco e indo em direção a porta de vidro que dava para
a sala. Ele se levantou e veio atrás de mim, tocando meu ombro e me virando
para encarar seus olhos cor de mel antes que eu passasse pela porta.
- Como assim ir embora? A noite
de natal nem acabou. – Ele sibilou.
- Desculpa, preciso mesmo ir. –
Tentei desviar meu olhar do dele.
- Eu fiz alguma coisa errada? –
Ele parecia tenso.
- Não, é que eu realmente
precis... – Meu celular tocava de novo.
- Você gosta dessa música? Sabia
que ela é minha? – Ele sorriu.
- Sabia sim, e é uma das minhas
preferidas. – Eu disse e ele sorriu satisfeito com o meu comentário. Me virei e
continuei indo em direção a porta de vidro, pensando em como eu poderia ter
feito aquilo, como eu trai Guilherme daquela forma? Dei um tchau breve a todos
que estavam na sala e percebi que Noah beijava Phredley. Sai da casa e fitei o
frio. Ótimo, como eu vou embora agora? Guilherme me ligando sem parar, nenhum
taxi a vista, e mesmo que tivesse eu não tinha dinheiro. Boa, Liz. Respirei
fundo pra botar a mão na maçaneta da porta quando ela abriu e pude ver Bruno na
minha frente, ele a fechou e me encarou.
- Parece que alguém não tem como
voltar para casa. – Ele brincou com um sorriso nos lábios.
- Pois é, minha amiga está se
pegando com o cara da sua banda, e eu perdi minha carona. – Tentei brincar
também, esquecendo do problema que estava prestes a me meter.
- Se quiser posso te levar – Ele
disse apontando para o seu carro, estacionado no jardim de Philip.
- Não precisa, mesmo! Posso
chamar um taxi! – Eu disse, com olhar de agradecimento.
- Um taxi, agora? Na noite de
natal? – Ele ria.
Eu não tinha como não aceitar,
além de estar precisando, o olhar dele me chamava, como um imã. Nunca havia
sentindo isso antes, não era nada parecido com o que Guilherme me
proporcionava. Não sei, talvez fosse a carência. Sorri e aceitei, ele abriu a
porta do carro pra mim como um cavalheiro e eu me acomodei no bando do
passageiro enquanto ele se ajeitava no lado do motorista ligando o carro.
- Onde é o castelo da princesa? –
Ele soltou a cantada que talvez meu avô tivesse usado pra conquistar a minha
avó e eu ri.
- Tá rindo do que? – Ele arqueou
a sobrancelha.
- Nada, só acho que meu avô deve
ter usado essa cantada com a minha avó. – Eu comentei o que havia pensado como
se ele fosse intimo e nós dois rimos.
- Eu moro em Redondo Beach. –
Disse a ele, enquanto manobrava o carro.
- NOSSA, QUE LONGE! – Ele disse.
- Eu disse que não precisava se
incomodar. – Respondi.
- Não está me incomodando, você
acha mesmo que eu iria deixar você ir embora sozinha? Sou um cavalheiro dos
anos 30. – Ele disse meio sério, mas rindo em seguida. Paramos em um sinal de
transito e meu celular tocou de novo, tinha que atender, respirei fundo.
- Alô! – Eu disse com medo.
- Meu amor, to tentando te ligar
a noite inteira. – Guilherme disse preocupado.
- Mas eu não disse que ia passar
o natal na casa dos meus patrões? – Sibilei.
- Sim, mas e o que isso tem
haver, não podia me atender? – Ele perguntou.
- É que lá não pega o celular
direito. – Menti.
- Entendi, mas e aí. Onde você
está agora? – Parecia interessado.
- Voltando pra casa. – Disse.
- Com a Noah? – Eles já eram
quase melhores amigos.
- Sim. – Menti novamente.
- Amor, você está estranha. –
Guilherme comentou do outro lado da linha.
Ouvi Bruno reclamar de um carro
que estava parado na nossa frente a alguns minutos.
- QUEM FALOU ISSO? – Guilherme
alterou a voz.
- Ninguém – Tentei mentir e bruno
continuava reclamando do tal carro.
- LIZ? VOCÊ ESTÁ COM ALGUÉM? ISSO
É VOZ DE HOMEM. – Guilherme estava exaltado.
- É que o carro da Noah deu
defeito e o motorista do meu patrão esta nos trazendo em casa. – Menti.
- Então deixa eu falar com a
Noah. – Ele pediu. E eu não sabia o que dizer.
- Ela está bêbada, não fala por
si. – Pensei rápido.
- Mas dá pra ouvir a voz dela. –
Ele disse.
- Ela está quase desmaiada
Guilherme, e vem cá. Você não confia em mim? – E será que ele tinha razões pra
confiar se soubesse do que fiz hoje?
- Não sei. – Ele murmurou em voz
de choro.
Desliguei o telefone.
- Quem era? – Bruno perguntou
curioso mas prestando atenção nas vias.
- Ninguém importante. – Respondi.
- Você parecia concentrada,
apesar de eu não ter entendido uma palavra do seu português. – Ele riu.
- Você vai para o Brasil sem
saber uma palavra? – Eu ri tentando esquecer da conversa de Guilherme.
- Sei falar “Obri(e)gado” – Ele
falou com um sotaque americano e eu não pude conter o riso.
- Que foi? Estou treinando essa
palavra a um bom tempo. – Ele disse meio indignado.
Já estávamos quase chagando na
minha casa, ele havia posto o endereço no GPS, pude perceber o carro entrando
no princípio da minha rua e avistei lá no final as luzes da casa em que eu
morava.
- É ali no final, onde tem aquela
rena de luz. – Sibilei. Ele dirigiu um pouco mais e estacionou o carro.
Eu o fitei – Obrigada, na verdade
eu nem sei como agradecer – Sorri e me virei pra abrir a porta do carro.
Ele me puxou pelo braço – Na
verdade, eu sei sim como você pode me agradecer. – Droga, aqueles olhos cor de
mel acastanhados me fitavam novamente. O que está acontecendo com você Liz? Não
tive tempo de pensar, em milésimos de segundos ele me envolvia em um beijo
enlouquecedor, nossas línguas se movimentavam perfeitamente em nossas bocas,
como se nos conhecêssemos a muito tempo, nossos corpos estavam colados e eu nem
sabia mais onde minhas mãos estavam, só vinha ele na minha cabeça, só consegui
pensar nele. Fomos interrompidos novamente, agora pelo toque do seu celular.
Ele atendeu.
- GAROTA, QUANTAS VEZES EU JÁ TE
DISSE PRA NÃO ME LIGAR? – ele alterou o tom de voz. Pude ouvir alguém reclamar
do outro lado da linha, não sabia o que fazer.
- ENTÃO, PORQUE VOCÊ ESTÁ ME
LIGANDO? – ele parecia nervoso.
Continuei a ouvi sussurros e ele
desligou o celular.
- Me desculpe por isso, é que
essa menina não se toca. – Ele acariciou o meu rosto.
- Não tem problema. – Eu sorri
falsamente, e ele acompanhou o meu sorriso se aproximando da minha boca. Deus,
de novo não. O afastei e ele fez cara de tacho.
- Olha, eu preciso entrar. –
Olhei pelo vidro e percebi que Josh olhava para o carro onde eu estava da
janela de seu quarto.
- Eu tenho algum problema? – Ele
sibilou.
- Não, nada disso. Só preciso
entrar mesmo. Muito obrigada. – Eu sorri.
- Muito obrigada pela carona, ou
pelo beijo? – Ele brincou com um sorriso sapeca e eu rolei os olhos e ri
abrindo a porta do carro.
- Nos falamos amanhã? Quer dizer,
você deve ir pra casa do Philip também né? Todos vão almoçar lá. – Ele
completou.
- Não, eu só fui convidada pra
noite de natal mesmo. – Respondi.
- Mas eu estou de convidando pra
ir pra lá amanhã também. – Ele parecia querer a minha presença.
- Talvez. – Respondi sorrindo.
(Nota da Autora: Primeiramente peço desculpas pelo bom tempo que passei sem postar, não tenho recebido comentários mas sei que as pessoas estão lendo pelo número de views da página, então, mais uma vez minhas sinceras desculpas! Na verdade eu to meio sem animo e eu queria saber realmente a opinião de vocês, sobre o que está rolando! No capítulo 8 vocês podem perceber que o Bruno entra realmente na FanFic! Bom, é isso, me digam o que acham e se eu devo continuar postando! Beijos @PhilipLBrazil/@thamixrocha)
Capítulo 7 - GoodBye SunLight
Era dia 24 de dezembro, e eu
comecei a me arrumar cedo para a noite de natal, estava muito frio, pus uma
calça jeans que me deixava com o corpo bonito, mesmo sabendo que eu ia morrer
de frio no caminho, uma blusa de alça, uma de frio por cima e um sobretudo
preto, assim poderia tirá-lo assim que chegasse na casa dos Lawrence, já que
havia aquecedores lá, um gorro vermelho pra aturar o frio, fiz uma maquiagem
simples e sim, para o inverno eu estava linda! Logo Noah estava buzinando na
porta da minha casa, e fomos.
- Boa Noite – Urbana disse assim
que abriu a porta para nós. Pude ver que havia alguns garotos na sala, e os
pais dela, e as crianças no tapete.
- Boa Noite, essa é a minha
amiga, Noah! – Eu a apresentei enquanto Noah a cumprimentava, logo Philip veio
atrás de sua esposa e nos cumprimentou também, deixei meu sobretudo no porta
casacos que tinham posto na entrada e entrei com Noah. Havia três garotos
sentados no sofá. Philip veio do nosso lado e os apresentou, percebi que Zaima
sorriu a me ver e Zadeh correu para abraçar minhas pernas, e os meninos ficaram
olhando, sorri para ele de volta e fiz um carinho em seu cabelo encaracolado.
- Liz, esses são os garotos da
minha banda, ou melhor, parte dela: Kenji, Jamareo e Phredley. – Ele disse
apontando em ordem para os que estavam sentados, todos eles me cumprimentaram e
a Noah também. Sentamos-nos juntos e ficamos conversando.
- Que merda, onde está o Bruno
que ainda não chegou? – Philip perguntou para Kenji.
- Deve estar com alguma mulher,
você não o conhece? – Ele respondeu.
- Ele já deve estar apontando por
aí – Jamareo comentou rindo.
- Então ainda falta mais um da
banda pra chegar? – Eu perguntei.
- Sim, a banda é formada de oito,
mas nós é que sempre passamos o natal aqui na casa do Phil, e o Bruno que ainda
não chegou – Jamareo respondeu e todos concordaram.
- Escutei o meu nome? – Uma voz
de anjo perguntou enquanto entrava pela porta da casa dos Lawrence deixando seu
chapéu e seu sobretudo no porta ‘coisas’ .
Fiquei estática, então o Bruno
que eles estavam falando era o famoso Bruno Mars? Ele percebeu que eu o olhava
e sorriu.
- Esse não é o Bruno Mars? – Noah
falou assustada no meu ouvido.
- Sim, eu não estava sabendo
disso. Finge que é normal. – disse baixo a ela.
- APARECEU QUEM ESTAVA FALTANDO –
Philip disse e todos os garotos brincaram juntos.
- Onde você estava rapaz? – Kenji
perguntou.
- Demorei? – Bruno perguntou
vindo em minha direção para passar a mão na cabeça de Zadeh que estava em meu
colo. E se sentou entre mim e Kenji, continuando a brincar com ele.
- Não importa onde eu estava,
cheguei não é mesmo? – Ele parou de brincar com Zadeh em meu colo e olhou para
Philip com uma cara de zoação. Todos riram. Ele voltou o olhar para mim e Noah
e voltou a olhar para Philip, tipo “Quem são elas?”
- Ah, essa é a Liz. Lembra que eu
te disse que havíamos arrumado uma babá para as crianças? Olha como Zadeh gosta
dela. – Philip respondeu sorrindo. E a Noah, sua amiga.
Ele se virou para mim e eu mal
podia acreditar que eu estava na frente de uma celebridade internacional.
- E aí, como vai? – Ele perguntou
e eu percebi que Zadeh abria a boquinha com sono e se recostava em meu colo.
- Bem! E você? – Quando percebi,
Noah tinha saído do meu lado e estava conversando com Kenji, Jamareo e Phredley
enquanto Urbana e Philip acabavam de colocar a mesa, Zaima estava brincando no
chão com seu presente, e Zadeh quase adormecia em meu colo.
- Nossa, ele gosta mesmo de você
– Bruno disse se referindo a Zadeh.
- É, tem um bom tempo que eu
trabalho aqui, ele se acostumou. – Respondi rindo, e ele fez uma cara estranha.
- Que foi? – Eu perguntei.
- Você não é daqui, é? – Ele
perguntou o que todos perguntavam quando me conheciam.
- Não, todo mundo diz isso. Eu
falo inglês tão estranho assim? – Perguntei rindo.
- Não é estranho, é só diferente.
De onde você é? – Ele parecia interessado.
- Você pode adivinhar. – Eu disse
rindo, sério que eu estava me enturmando com um famoso assim, tão fácil?
- Ah, não vai me dar nem uma
dica? – Ele fez um bico e eu quase fiz ‘awn’ mas me controlei.
- Bom você é MUITO FAMOSO no meu
país – Eu disse.
- Fica difícil, eu sou famoso em
muitos lugares – Ele disse rindo meio convencido.
- Poxa, me deixe ver – Pensei –
Tem verde na bandeira.
- Ainda não sei. – Ele parecia
curioso.
- E aí, brasileirinha, se
enturmando com o Bruno? – Kenji já parecia bêbado.
- Poxa, você estragou a minha
brincadeira. – Disse a ele com reprovação, ele riu e continuou bebendo.
- BRASIL, ENTÃO VOCÊ É DO BRASIL,
EU NÃO ACREDITO. – Bruno disse entusiasmado.
- Sou. – Respondi fazendo bico.
- Obrigada Kenji. – Ele agradeceu
ao amigo.
- E o que você está fazendo aqui?
Em Los Angeles? – Bruno questionou-me.
- O que todos os brasileiros
fazem, estudam, trabalham. Vim para passar três anos, estou aqui desde o meio
do ano. – respondi
Ele ia falar algo quando Urbana
nos interrompeu pedindo que eu a entregasse Zadeh, para que todos pudessem
jantar. As crianças ficaram dormindo na sala mesmo, mas ela disse que ia
acordá-los a meia noite. Quando levantei, percebi que ele me olhou por inteira,
passei em sua frente e me sentei-me à mesa ao lado de Noah, e ele se sentou ao meu lado, os três garotos do outro Urbana e
Philip nas cabeceiras.
Capítulo 6 - GoodBye SunLight
Me vi correndo no corredor da
casa dos Lawrence como se estivesse fugindo de algo assustador e entrei no
quarto das crianças trancando a porta, eu estava sozinha lá e elas estavam
dormindo tranquilamente, instintivamente puxei a cômoda e pus na porta até
escutar batidas. “Liz sou eu, abra! O seu
quarto não está arrumado né? Por isso está se trancando aí e fugindo de mim. Oh,
filha, você sempre fez isso, abra, eu só quero conversar!” Era a voz da
minha mãe, como um gelo que invadia meu corpo eu abri a porta rapidamente. E
sim, era ela, definitivamente linda, vestida em branco com um sorriso nos
lábios. Eu a puxei para um abraço e chorei em seu ombro, mas minhas lágrimas
não a molhava, “Como eu senti sua falta
Liz, e como você cresceu. 19 anos, que mulher!” Seu sorriso iluminava o
quarto e nós nos sentamos na cama “Desculpe
ter demorado tanto pra vir te ver minha pequena. Não é assim tão fácil
conseguir vir” Eu não conseguia parar de chorar! “Mas eu te vigio e olho cada passo seu” Ela continuava e eu me
concentrei em suas palavras. “Sua vida
está prestes a mudar. Não abandone essa oportunidade. Talvez você nem volte
para o Brasil” Co-co-co-mo assim? ,
indaguei-a com o olhar. “Você vai entender sozinha, o mais breve
possível. E não se esqueça, estou cuidando de você” Acordei gelada, essa era a primeira vez que eu
havia sonhado com ela desde a semana que ela se foi. Parecia tão real. “Sua vida está prestes a mudar” Será que
era ela mesmo? Se fosse, o que ela quis dizer com isso? Na mesma hora um vento de
outono invadiu o meu quarto balançando as cortinas, fechei-as e voltei a dormir
pensando no meu sonho.
Os dias foram se passando
tranquilamente, parecia que ficava cada vez mais frio. A rotina era essa,
colégio, conversar com Noah, aturar Merlin e Jessie nos encarando e ir pra casa
dos Lawrence, inclusive nos sábados. Era fato que o inverno estava chegando e
intensamente, e o clima de natal vinha com ele. Eram perceptíveis as luzes que
começavam a se acender pela cidade, e as crianças no quintal vizinho brincando
de anjos da neve, sempre tive vontade de fazer isso e me juntei à elas, como se
tivesse cinco anos. A casa estava toda enfeitada, luzes piscavam e quase toda a
fachada, a neve caia cautelosamente sobre os pinheiros que enfeitavam a rua
simples de Redondo Beach, nada comparado as casa dos Lawrence e de seus
vizinhos, onde a árvore de natal já se enchia de presentes para as crianças.
Sorri olhando-os enquanto fazia Zaima dormir quando Philip e Urbana chegaram do
ensaio da banda, trazendo Zadeh da escola. Sim, ele era músico, mas nunca me
interessei em saber melhor sobre isso. Fiz sinal de silêncio porque a menina
estava quase adormecendo e eles sorriram. Assim que ela pegou no sono a pus em
seu berço e fiz o mesmo com Zadeh, arrumei minhas coisas e caminhei em direção
aporta.
- Ei, Liz espere! – Disse Urbana atrás de mim acompanha de Philip. Estremeci,
será que eu havia feito algo de errado, acho que eles perceberem meu rosto de
preocupação.
- Ei calma, não é nada disso! –
Philip disse sorrindo.
- Podem falar! – Sorri de volta.
- Queremos que passe o natal
conosco, Liz! – Urbana disse com um sorriso cativante que só ela tinha.
- Natal? Mas, aqui? Com vocês? Eu
sou só a babá dos meninos! – Disse sem entender.
- Nada disso, você é nossa amiga.
E, aliás, as crianças amam você, vão adorar que passe o natal aqui conosco.
Também vamos chamar uns amigos, vai ser ótimo – Ela disse me convencendo.
- É muita gentileza de vocês – Eu
estava envergonhada.
- Então, aceita? – Philip
perguntou.
- Claro, eu só tenho que falar
com a minha família. Quero dizer com a família que me acolhe aqui. – Completei.
- Claro, nós esquecemos de pensar
nisso. Será que eles vão se importar muito? – Urbana comentou preocupada.
- Acho que não! Amanhã eu dou uma
resposta a vocês – Sorri.
Ouvi a buzina de Noah do lado de
fora. – Tenho que ir, minha amiga já está te esperando – Completei.
- Ela parece ser muito sua amiga
não é mesmo? Vem todo dia te trazer aqui e te buscar. – Armada perguntou.
- Sim, ela foi a primeira amiga
que fiz aqui, logo no primeiro dia de aula – Respondi.
- Se quiser trazê-la para o
natal, fique a vontade! – Urbana disse e Philip sorriu concordando com a
esposa, eles tinham uma sintonia incrível.
- Vocês são os melhores patrões
do mundo, sabiam? – Eu disse sinceramente e feliz.
- E você, a melhor babá que
podíamos ter encontrado pros nossos filhos. Obrigada! – Ela disse me puxando
para um abraço.
- Que isso, obrigada vocês! Esse
emprego é uma benção pra mim! – Sorri e fui embora.
Já havia falado com Noah e ela
iria comigo. Faltavam apenas dois dias para ao Natal, e até dia 2 de janeiro
não havia aula no colégio.
Capítulo 5 - GoodBye SunLight
ENFIM, UM EMPREGO
Setembro já chegava com as
primeiras folhas das árvores caindo indicando que o outono estava se
aproximando, o tempo estava passando rápido e eu sentia cada vez mais a falta
de Guilherme. Era o fato, por mais que nós nos falássemos todos os dias por
telefone e redes sociais, aquilo não era o suficiente, eu o queria perto, pra
me completar, queria poder senti-lo comigo. Era de tarde e eu havia marcado com
Noah, e sua irmã Catarine de irmos procurar mais uma vez por emprego, saímos da
minha casa de carro em direção a banca mais próxima, iríamos comprar vários
jornais locais e voltar para minha casa, nos trancar no meu quarto e vasculhar
os classificados de todos eles. Era hoje, e eu estava decidida, iria encontrar
algo que eu pudesse fazer bem.
- Liz, olha isso – Catarine disse
me mostrando um anúncio de vendedora de uma loja de roupas de marca, até que o
salário era bom, e o horário era compatível, marcamos e anotamos o endereço
enquanto procurávamos mais e comiamos brigadeiro.
- Porra, esse vai ser foda Liz –
Noah disse me mostrando um anúncio que dizia “Procura-se babá do sexo feminino
para cuidar de um menino de 2 anos e uma menina de 1 ano, paga-se 40 dólares
por dia de serviço, Família Lawrence, contato (xx) xxxx-xxxx”
- Babá? Será que vai dar certo Noah? – Olhei-a estranhamente
- Não custa nada tentar, e paga bem melhor que a loja de roupas – Catarine disse.
- É, eu quem cuidava da minha irmã quando ela nasceu, então, posso tentar. - sorri
Peguei o telefone e disquei o número da casa dos tal Lawrence e um homem atendeu.
- Alô, é quem fala? - Eu perguntei.
- Babá? Será que vai dar certo Noah? – Olhei-a estranhamente
- Não custa nada tentar, e paga bem melhor que a loja de roupas – Catarine disse.
- É, eu quem cuidava da minha irmã quando ela nasceu, então, posso tentar. - sorri
Peguei o telefone e disquei o número da casa dos tal Lawrence e um homem atendeu.
- Alô, é quem fala? - Eu perguntei.
- Philip Lawrence, quem deseja?
– O homem respondeu calmamente.
- Então, eu li um anúncio sobre
um emprego de babá em um jornal, eu estou interessada. – Respondi.
- Ah, sim. Você leu o nosso anúncio. Nós estamos precisando com urgência mesmo, você mora aqui em L.A. mesmo? – perguntou ele.
- Ah, sim. Você leu o nosso anúncio. Nós estamos precisando com urgência mesmo, você mora aqui em L.A. mesmo? – perguntou ele.
- Sim, em Redondo Beach. –
Respondi.
- É à uns dez minutos daqui. Vou
te passar o endereço, será que você pode vir aqui hoje para tratarmos disso? –
- Claro – Respondi e ele me
passou o endereço. Arrumei-me, bem, pra não parecer nem um pouco vulgar ou algo
do tipo http://fashion.me/looks/2009648/trabalho
e Noah me levou de carro, parando apenas para deixar Catarine em casa. Em dez
minutos paramos em frente a casa que correspondia ao endereço que o homem havia
me dado, e era surpreendente. Eu e Noah nos entreolhamos.
- WHAT THE FUCK IS THAT? – eu estava surpresa e Noah também, era uma casa enorme, como uma mansão.
- WHAT THE FUCK IS THAT? – eu estava surpresa e Noah também, era uma casa enorme, como uma mansão.
- Será que é mesma uma boa? –
Disse à Noah.
- Você não vai desistir agora né?
Já ligou pro cara e já esta aqui. Sem contar que são 40 dólares por dia, você
não vai arrumar nada melhor, e PUTA QUE PARIL, olha essa mansão. – ela disse
enquanto olhava. Ia me arrumando para sair do carro, e dando uma última olhada
no espelho quando vi que um segurança da casa se aproximava do nosso carro,
pois estávamos paradas à alguns minutos ali. Ele bateu de leve no vidro, bem
educado, e nós abrimos.
- Estão procurando por algo? – ele perguntou.
- É que estou em busca de um emprego, eu liguei e um senhor chamado Philip Lawrence me atendeu e me deu esse endereço. – eu disse calmamente.
- Ah, sim. Eu já estou avisado. A senhora pode entrar, eu vou abrir o portão. – Ele disse e assim o fez e Noah entrou com o carro, desci e ela me esperou no mesmo.
Parei em frente à porta da casa e respirei fundo, tinham árvores no quintal e mais a frente uma grande piscina. O ar era bom, eu sentia vontade de me ajoelhar e fazer uma prece a Deus, para que tudo dê certo, não ajoelhei, mas pedi que toda positividade me atingisse, era a minha chance, toquei a campainha e um homem alto, escuro, musculoso, vestido em uma blusa xadrez de preto com vermelho, incrivelmente bonito me atendeu.
- Boa Tarde! – ele sorriu e eu também o cumprimentei educadamente, ele perguntou o meu nome e me chamou para entrar, assim o fiz.
- Liz, essa é a minha esposa, Urbana. – Ele disse apontando para uma mulher bonita, mas com o cabelo um pouco exótico sentada no sofá da sala de estar, eu sorri e a cumprimentei também. Ele disse pra eu me sentar, e se sentou também, ao lado da mulher.
- Estão procurando por algo? – ele perguntou.
- É que estou em busca de um emprego, eu liguei e um senhor chamado Philip Lawrence me atendeu e me deu esse endereço. – eu disse calmamente.
- Ah, sim. Eu já estou avisado. A senhora pode entrar, eu vou abrir o portão. – Ele disse e assim o fez e Noah entrou com o carro, desci e ela me esperou no mesmo.
Parei em frente à porta da casa e respirei fundo, tinham árvores no quintal e mais a frente uma grande piscina. O ar era bom, eu sentia vontade de me ajoelhar e fazer uma prece a Deus, para que tudo dê certo, não ajoelhei, mas pedi que toda positividade me atingisse, era a minha chance, toquei a campainha e um homem alto, escuro, musculoso, vestido em uma blusa xadrez de preto com vermelho, incrivelmente bonito me atendeu.
- Boa Tarde! – ele sorriu e eu também o cumprimentei educadamente, ele perguntou o meu nome e me chamou para entrar, assim o fiz.
- Liz, essa é a minha esposa, Urbana. – Ele disse apontando para uma mulher bonita, mas com o cabelo um pouco exótico sentada no sofá da sala de estar, eu sorri e a cumprimentei também. Ele disse pra eu me sentar, e se sentou também, ao lado da mulher.
- Bom. Liz. Nós precisamos de uma
pessoa de confiança que possa nos ajudar com as crianças, nós só precisamos de
algumas informações suas e podemos fazer um teste, não é querida? – ele me
disse, se referindo à Urbana.
- Bom senhor, Eu respondo tudo
que perguntarem, eu realmente preciso de um emprego, e essa parece ser uma
ótima oportunidade. – sorri e Urbana sorriu também, eu vi que ela comentou algo
no ouvido de Philip, e ele também riu, fiquei sem graça.
- Liz, de onde você é? – ele perguntou.
- Ah, sim. Vocês estão rindo do
meu sotaque não é? – eu ri – Eu sou brasileira, estou aqui a pouco tempo,
estudando.
- E você estuda o que? – Dessa
vez, foi Urbana que perguntou.
- Fotografia e direção –
Respondi. E percebi que Philip também sorriu.
- Bom, você trouxe seus
documentos? – Ele perguntou.
- Sim. – Eu os tirei da bolsa e o
entreguei, ele verificou e me devolveu.
- 19 anos? Você tem alguma
experiência em cuidar de crianças? – ele perguntou meio confuso.
- Profissionalmente não, mas eu cuidei
da minha irmãzinha desde que ela nasceu. – Percebi que ele fazia uma cara
estranha.
- Olha, por favor, me dê uma
chance. Eu sei que posso fazer isso, me deixem pelo menos tentar? – Eu já
estava implorando. Philip e Urbana se entre olharam, era obvio que eles se
entendiam pelo olhar.
- Tudo bem, mas é só um teste. –
Urbana disse.
- E quando posso começar? – Eu
disse sorrindo.
- Hoje, mesmo. Quer dizer, não
começar, mas você pode conhecer as crianças. – Ele disse.
- Ótimo. – Eu sorri.
- Só tem mais uma coisa Liz, nós
vamos te pagar o que foi anunciado. Mas não podemos assinar a sua carteira, ou
conceder direitos trabalhistas, porque você não é Americana – Urbana disse
calmamente.
- Tudo bem, mesmo. – Eu disse.
Subimos para conhecer as
crianças, Zaima e Zadeh. Eles eram lindos, brinquei um pouquinho com eles e
conversei um pouco com o menino que era mais velho, tinha dois anos. Acho que
seria divertido, até perdi a hora. Dei mamadeira para Zaima e fiz os dois
dormirem, eu não havia perdido a prática. Já eram oito da noite e Noah me ligou falando
que ia me buscar lá, e assim ela fez, me despedi dos Lawrence que pareciam
satisfeitos e fui embora. Noah me encheu de perguntas no caminho e eu a contei
tudo. Cheguei em casa, tomei um banho e coloquei a cabeça no travesseiro feliz,
esse sim foi um dos melhores dias em Los Angeles, eu finalmente tinha
conseguido um emprego. Dormi rapidamente.
Capítulo 4 - GoodBye SunLight
Era agosto, quase tudo estava
indo bem, Guilherme me ligava todos os dias, a vida na casa da minha família
adotiva não poderia ser melhor, apesar de Josh aparentemente dar em cima de mim
todos os dias. Sim ele havia deixado bem claro que era interessado em mim no
final de semana passado, quando entrou no meu quarto de madruga e tentou me
beijar. Filho da puta, ele sabia que eu tinha namorado. A partir daquele dia só
nos olhávamos nas refeições e eu passei a trancar a porta do meu quarto antes
de dormir. Bom, QUASE tudo estava indo
bem, eu ainda não tinha arrumado um emprego. Já havia procurado em vários
lugares, vários estúdios de fotografia, direção. A única coisa que eu havia conseguido fazer
era umas fotos de algumas festas. Ainda era verão e eu estava dentro da sala
esperando o sinal tocar, quando Noah entrou.
- Bom dia – Ela cumprimentou
sorridente.
- Mal dia – Eu disse abrindo
minha mochila pra pegar meu celular.
- Que mau humor, amiga. O que houve? Dormiu mal? – Ela disse rindo.
- Não é possível que seja tão difícil assim
arrumar um emprego nessa cidade. – soltei- Não fique assim, nós vamos encontrar um pra você – Ela levantou a mão para que eu a toca-se, mas não o fiz, virei para frente o observei Merlin e Jessie entrarem pela porta juntas, como sempre. Elas se sentaram atrás de mim e Noah, sempre o faziam para provocar. Elas comentavam sobre a noite passada, parece que haviam ido no show do Bruno Mars. “Eu peguei ele no Camarim” Merlin comentou, olhando de rabo de olho para mim, quase decifrei seu pensamento de “Você nunca pega ninguém, é uma excluída brasileira que anda com outra excluída, e eu sou divina”. Ela realmente achava que eu estava me importando com isso, mal conhecia esse cara. Virei à cabeça e me concentrei na aula.
No intervalo era sempre a mesma coisa, refeitório com Noah. Enquanto Merlin e Jessie nos observavam rindo, como se realmente fosse superiores a nós. Era rotina ela sentar com sua amiga atrás de mim e Noah, apenas para que pudéssemos ouvi-las falar sobre os garotos e famosos que pegava em shows e festas, principalmente desse Bruno Mars, era o nome mais citado em todas as conversas delas, frases como “Como ele é gostoso” ou “Ele tem uma pegada que me deixa louca” ou até mesmo “Ele é bem dotado” eram frases constantemente repetidas por Merlin. Como ela podia ser tão estúpida e se gabar por ser uma Group puta?
(Nota da Autora: Sei que o capítulo é curto mas não podia postar o outro agora, se não ia misturar, mas pra compensar, de noite tem o capítulo 5, ok?)
Capítulo 3 - GoodBye SunLight
PRIMEIRO DIA EM L.A.
O Sol de verão invadia meu
quarto, era meado de julho e o cheio de alegria chegava aos poucos naquele
cômodo. Verão significa férias, mas eu teria aula, eu não tinha férias no curso
que eu iria fazer, apenas feriados como dia de graças e natal. Era 8:30 da
manhã, eu me arrumei com uma roupa bem simples e fresca http://fashion.me/looks/2006068/primeiro-dia
e desci para o café.
- Bom dia, Liz – Leah sorriu
enquanto Amanda ria comendo seu cereal.
- Bom dia Leah – respondi
sorrindo enquanto chegava a mesa do café, onde todos estavam sentados menos
John, Leah disse que ela já havia saído para o trabalho.
- Eu te levo até o curso, Liz – Foi a primeira palavra de Josh no dia, eu já me levantava da mesa de café levando meu prato até a pia da cozinha para lavá-lo.
- Sim, Liz. O Josh te leva, pode deixar o seu prato aí que eu cuido da cozinha, ou você irá se atrasar para o curso. – disse Leah cuidadosamente e Josh me lançou um sorriso.
Peguei minha bolsa e sai em direção ao carro de Josh, ele abriu a porta para a mim e eu entrei.
- Tenho mãos, posso abrira porta – Eu disse enquanto ele se ajeitava no banco do motorista.
- Qual é o seu problema comigo? – Ele indagou.
- Nenhum, você só me olha estranho – falei sem interesse.
- Eu te levo até o curso, Liz – Foi a primeira palavra de Josh no dia, eu já me levantava da mesa de café levando meu prato até a pia da cozinha para lavá-lo.
- Sim, Liz. O Josh te leva, pode deixar o seu prato aí que eu cuido da cozinha, ou você irá se atrasar para o curso. – disse Leah cuidadosamente e Josh me lançou um sorriso.
Peguei minha bolsa e sai em direção ao carro de Josh, ele abriu a porta para a mim e eu entrei.
- Tenho mãos, posso abrira porta – Eu disse enquanto ele se ajeitava no banco do motorista.
- Qual é o seu problema comigo? – Ele indagou.
- Nenhum, você só me olha estranho – falei sem interesse.
- É o meu jeito, me desculpe –
Ele realmente parecia estar se desculpando.
- Tudo Bem – Eu disse e sorri.
- Você é uma típica brasileira, muitas vivem aqui, mas nunca recebemos nenhum intercambista na nossa casa, você é a primeira – Eu percebi que ele olhava para minhas pernas.
- Vai ser uma experiência e tanto, mas eu acho melhor irmos agora, não posso chegar atrasada no meu primeiro dia – eu disse.
- Tem razão – ele ligou o carro e partimos.
A escola, onde funcionava o curso era bem grande, era como as típicas escolas americanas, só que havia uma ala separada para cursos, como o que eu ia fazer, e você recebia um diploma, como se fosse faculdade. Eu entrei pelo corredor principal e percebi que muitos me olhavam e que alguns grupos de garotos se juntavam e apontavam me fazendo sentir envergonhada, talvez aquela não fosse a roupa certo para um primeiro dia, eu deveria me acostumar a não estar mais no Brasil. Logo subi as escadas que saiam no corredor do meu curso e claro olhando em um mapa, o que já se fazia notar que eu era novata ali, me distrai procurando as salas no mesmo quando alguém esbarrou em mim, derrubando minhas coisas, respirei fundo e abaixei para pegá-las.
- Tudo Bem – Eu disse e sorri.
- Você é uma típica brasileira, muitas vivem aqui, mas nunca recebemos nenhum intercambista na nossa casa, você é a primeira – Eu percebi que ele olhava para minhas pernas.
- Vai ser uma experiência e tanto, mas eu acho melhor irmos agora, não posso chegar atrasada no meu primeiro dia – eu disse.
- Tem razão – ele ligou o carro e partimos.
A escola, onde funcionava o curso era bem grande, era como as típicas escolas americanas, só que havia uma ala separada para cursos, como o que eu ia fazer, e você recebia um diploma, como se fosse faculdade. Eu entrei pelo corredor principal e percebi que muitos me olhavam e que alguns grupos de garotos se juntavam e apontavam me fazendo sentir envergonhada, talvez aquela não fosse a roupa certo para um primeiro dia, eu deveria me acostumar a não estar mais no Brasil. Logo subi as escadas que saiam no corredor do meu curso e claro olhando em um mapa, o que já se fazia notar que eu era novata ali, me distrai procurando as salas no mesmo quando alguém esbarrou em mim, derrubando minhas coisas, respirei fundo e abaixei para pegá-las.
Vi que eram duas garotas que se
vestiam vulgarmente, e elas riam enquanto se afastavam de mim.
- Oi – Uma garota gentil que parecia não ser popular se aproximou de mim, me ajudando a juntar as coisas.
- Oi – Uma garota gentil que parecia não ser popular se aproximou de mim, me ajudando a juntar as coisas.
- Olá – sorri.
- Não se importe com elas, sempre
foram assim e nunca vão mudar – ela disse pegando meu livro e se levantando.
- Quem é você? – Perguntei.
- Meu nome é Noah! – Ela
respondeu sorrindo.
- O meu é Liz, e quem são elas? – Disse me referindo as garotas vulgares.
- O meu é Liz, e quem são elas? – Disse me referindo as garotas vulgares.
- Aquela mais alta, loira, dos
olhos azuis é a Merlin, ela é filha do dono desse colégio. Podre de rica, e acha
que pode de tudo. A outra é melhor amiga
dela, Jessie.
- Filha do
dono? – Perguntei assustada.
- Sim, por isso não as enfrente,
se não pode se sair mal. Mas que elas são nojentas, são! – ela riu.
- É parecem mesmo, mas vou
esquecer – Disse.
- Elas não vão largar do seu pé,
sério. Mas você pode contar comigo. A propósito, você é de onde, tem um sotaque
diferente? – Ela indagou.
- Sou brasileira. – Respondi.
- Sério? Brasil? – Os olhos de Noah brilhavam.
- Sim. – Eu respondi calmamente.
- Liz, acho que seremos ótimas amigas, meu sonho é morar no Brasil um dia. – ela disse em um tom mais que alegre.
- Sou brasileira. – Respondi.
- Sério? Brasil? – Os olhos de Noah brilhavam.
- Sim. – Eu respondi calmamente.
- Liz, acho que seremos ótimas amigas, meu sonho é morar no Brasil um dia. – ela disse em um tom mais que alegre.
- Nossa, e você não sabe o quanto
meu pai tive que economizar e o quanto batalhou pra que eu pudesse vir
estudar aqui.- Informei
O primeiro dia se resumiu nisso. Sem falar que a tal da Merlin e sua amiga que eu não me lembrava no nome me encararam a aula inteira, mas isso foi mais um motivo de risos entre eu e Noah após o sinal bater. Josh não precisou me buscar, minha nova amiga sabia dirigir e me deixou em casa, e havia me dito que me traria todos os dias. É, uma nova rotina esta apenas começar. Mas mais um obstáculo estava pela frente, eu precisava arrumar um emprego, para ter meu próprio dinheiro aqui, poder comprar minhas coisas e tudo mais. Eu pediria ajuda à Noah, tenho certeza que ela adoraria sair comigo pelas Ruas de Los Angeles procurando trabalho.
(Nota da Autora: Está gostando da Fanfic? Preciso saber da sua opinião pra poder escrever e postar mais. É fácil alegrar o meu coração hahahaha, é só ir no rodapé da página e postar um comentário. Que tal? É fácil, rápido, não leva dois minutos do seu dia, e ainda me deixa feliz e com vontade de escrever e postar cada vez mais. No resto, obrigada por lerem, espero que estejam gostando! Beijos @PhilipLBrazil/@thamixrocha)
Capítulo 2 - GoodBye SunLight
Entrei no avião e tomei meu
assento, poltrona 13. Ótimo, meu número de sorte! Poderia ser um sinal de que o
universo estava conspirando ao meu favor.
Fechei os olhos, seriam aproximadamente dez horas de vôo, coloquei meus
fones de ouvido selecionei ‘’Lighters’’, uma música que combinava um pouco com
o que estava prestes a acontecer na minha vida, e no que já estava acontecendo,
deixando Guilherme no Brasil. Por incrível que pareça adormeci.
“Desembarque em meia hora” Acordei com a Aeromoça passando pelo corredor dizendo várias vezes. Sim, eu havia dormido a viagem inteira, resultado de duas noites sem dormir por ansiedade, guardei meus fones, peguei uma bala na minha bolsa de colo pra disfarçar que eu havia dormido muito, limpei meu rosto em um lenço umedecido e já me preparava pro desembarque. “Pousando em 5 minutos” dessa vez o comandante falava pelo auto falante, e enfim, o avião pousou em segurança no aeroporto de Los Angeles. Esperei minha vez e desci, respirei, e finalmente botei meus pés em solo americano. Eu mal podia acreditar, era real, eu estava vivendo esse sonho. Peguei minhas malas, mostrei meus documentos e de longe avistei uma mulher que carregava uma menina no colo, um homem que parecia ser seu marido, e um rapaz, que aparentava ter seus 20 anos que segurava uma placa como meu nome escrito “Liz”, assim como eu imaginava a minha “família acolhedora”. Eu estava cansada da viagem, amarrotada e com uma roupa confortável http://fashion.me/looks/1998121/look-aeroporto-1
sorri de volta e fui ao encontro deles carregando o carrinho com as minhas malas, muitas, porque o tempo era muito grande.
“Desembarque em meia hora” Acordei com a Aeromoça passando pelo corredor dizendo várias vezes. Sim, eu havia dormido a viagem inteira, resultado de duas noites sem dormir por ansiedade, guardei meus fones, peguei uma bala na minha bolsa de colo pra disfarçar que eu havia dormido muito, limpei meu rosto em um lenço umedecido e já me preparava pro desembarque. “Pousando em 5 minutos” dessa vez o comandante falava pelo auto falante, e enfim, o avião pousou em segurança no aeroporto de Los Angeles. Esperei minha vez e desci, respirei, e finalmente botei meus pés em solo americano. Eu mal podia acreditar, era real, eu estava vivendo esse sonho. Peguei minhas malas, mostrei meus documentos e de longe avistei uma mulher que carregava uma menina no colo, um homem que parecia ser seu marido, e um rapaz, que aparentava ter seus 20 anos que segurava uma placa como meu nome escrito “Liz”, assim como eu imaginava a minha “família acolhedora”. Eu estava cansada da viagem, amarrotada e com uma roupa confortável http://fashion.me/looks/1998121/look-aeroporto-1
sorri de volta e fui ao encontro deles carregando o carrinho com as minhas malas, muitas, porque o tempo era muito grande.
Paramos em frente a uma casa de
dois andares não muito grande, uma casa típica dos EUA, gramado em volta, sem
portão e um caminho de pedras que guiava até a porta de entrada, localizada no
bairro de Redondo Beach, bem perto da praia.
Nós saímos do carro e o senhor tirou algumas das minhas malas enquanto
eu e o menino de 20 anos as levamos para o quarto de hospedes, que ficava do
lado do dele. Na hora do jantar todos se
apresentaram melhor a mim, menos o menino que tinha um olhar meio esquisito,
não sei explicar, algo nele dizia que não era confiável, ou que tinha sérios
problemas. Conheci melhor Jonh, meu pai adotivo, Leah, que seria minha mãe por
três anos, Amanda, a menininha linda de dois anos, filha do casal, que já
estava se enturmando comigo. Ah, e o garoto, ele se chamava Josh. Mas eu ainda
não sabia nada sobre ele, só que realmente tinha 20 anos, assim como imaginem
quando botei os olhos nele. Ajudei a
arrumar a cozinha enquanto conversava com Leah sobre o Brasil e a minha
família, cada um foi para o seu quarto e eu liguei para a minha família e para
Guilherme, eu já sentia a falta dele.
Adormeci, pois a viagem foi cansativa.
Em meio aos meus sonhos acordei
com duas batidas na porta do meu quarto. Ele entre a abriu e botou só a cabeça
pra dentro.
- Ei Liz, está acordada?
- Ei Liz, está acordada?
Botei o travesseiro em cima da
cabeça –Não estava a cinco segundo
atrás- ele riu e entrou, era Josh, eu
tirei o travesseiro da minha cabeça e o olhei com receio, afinal de contas
porque diabos ele estaria no meu quarto no meio da madrugada? E se os pais dele
acordassem? O que iam pensar de mim? Me deportariam pro Brasil no mesmo
instante, comprovando a teoria que os americanos tem das brasileiras de
‘’mulher gostosa, fácil e que dança samba’’.
- O que você esta fazendo aqui no meu quarto?
- Só vim dar as boas vindas. Não costumam fazer isso no Brasil?
- Claro que costumam, mas em lugares mais apropriados, como no jantar, no qual você não disse uma palavra se quer.
- O que você esta fazendo aqui no meu quarto?
- Só vim dar as boas vindas. Não costumam fazer isso no Brasil?
- Claro que costumam, mas em lugares mais apropriados, como no jantar, no qual você não disse uma palavra se quer.
- Me desculpe Liz, é que eu sou
meio envergonhado.
- Envergonhando o bastante para
entrar no meu quarto, a essa hora da madrugada, sentar na minha cama e me olhar como se eu fosse de
outro mundo, quando você parece ser de outro mundo. Eu disse e ele riu.
- Porque você está rindo?
- Porque você está rindo?
- Seu sotaque. Quase não consigo
entender o que você fala.
- Além de engraçadinho é xenofóbico?
- Além de engraçadinho é xenofóbico?
- Acho que você não está indo com
a minha cara né?
- Não costumo ser muito simpática com quem me acorda às... – Olhei meu celular -... Às três e meia da madrugada, sendo que amanhã eu tenho meu primeiro dia de aula.
- Tudo bem, sei que não dei uma boa primeira impressão. Mas ainda vou ter muito tempo pra isso.
- Não costumo ser muito simpática com quem me acorda às... – Olhei meu celular -... Às três e meia da madrugada, sendo que amanhã eu tenho meu primeiro dia de aula.
- Tudo bem, sei que não dei uma boa primeira impressão. Mas ainda vou ter muito tempo pra isso.
Era o meu primeiro dia de três
anos, ele estava certo.
- Bom Josh, quem sabe amanhã você não tem mais sorte com o meu humor, agora você pode me deixar dormir, por gentileza?
- Bom Josh, quem sabe amanhã você não tem mais sorte com o meu humor, agora você pode me deixar dormir, por gentileza?
- Claro, brasileirinha.
E ele saiu, lhe lancei um olhar de ‘’Obrigada,
já foi tarde” e voltei a dormir, sonhei com Guilherme.Capítulo 1 - GoodBye SunLight
- Adeus, Liz. Se cuida, eu vou
morrer de saudades – Minha madrasta dizia enquanto me abraçava, como se ela
fosse realmente sentir minha falta, às vezes essa ceninhas que ela fazia
perante mim para deixar meu pai orgulhoso dela me dava náuseas. Meu pai é
casado com ela desde que minha mãe morreu, quando eu tinha 14 anos, mas não
quero falar disso agora. Eu estava prestes a embarcar para passar três anos em
Los Angeles, fazendo um curso de fotografia e direção. Era o meu sonho, sair de
São Paulo e fazer cursos internacionais, e eu estava a um passo de começar a
vivê-lo, ainda mais em Los Angeles.
- Meu amor, quero que me telefone todos os dias, não importa se o DDI é caro, eu pago – Meu pai também já falava quase esmagando meu pulmão de tão forte que me abraçava.
- Eu também vou morrer de saudades de vocês, e da Clara, e da vovó – eu disse, os abraçando, Clara era minha irmã mais nova, tinha 2 anos, acho que ela nem se lembraria de mim depois de 3 anos. E vovó morava conosco, ela se despediu de mim entregando um casaco de tricô muito fofo.
- Meu amor, quero que me telefone todos os dias, não importa se o DDI é caro, eu pago – Meu pai também já falava quase esmagando meu pulmão de tão forte que me abraçava.
- Eu também vou morrer de saudades de vocês, e da Clara, e da vovó – eu disse, os abraçando, Clara era minha irmã mais nova, tinha 2 anos, acho que ela nem se lembraria de mim depois de 3 anos. E vovó morava conosco, ela se despediu de mim entregando um casaco de tricô muito fofo.
- Eu sei que lá no estrangeiro
faz muito frio, então eu fiz isso pra você, e não se esqueça da sua avó, ligue
todo dia lá pra casa, assim como o seu pai disse minha querida – ela disse me
abraçando.
- Claro que eu não vou esquecer-me da senhora – eu sorri retribuindo o abraço.
Faltava dez minutos para o embarque, já estava tudo pronto, check in, passaporte, malas, minhas coisas. Sim, eu estava indo para Los Angeles.
- É melhor você já ir entrando pra não se atrasar, filha – Meu pai disse, abraçando minha madrasta que já estava quase alagando o aeroporto internacional de SP de tanto chorar, de fingimento, lógico. No fundo no fundo ela deveria estar festejando por dentro. Clara tinha azar de ser filha dela.
- Claro que eu não vou esquecer-me da senhora – eu sorri retribuindo o abraço.
Faltava dez minutos para o embarque, já estava tudo pronto, check in, passaporte, malas, minhas coisas. Sim, eu estava indo para Los Angeles.
- É melhor você já ir entrando pra não se atrasar, filha – Meu pai disse, abraçando minha madrasta que já estava quase alagando o aeroporto internacional de SP de tanto chorar, de fingimento, lógico. No fundo no fundo ela deveria estar festejando por dentro. Clara tinha azar de ser filha dela.
Eu me despedi pela última vez de todos e caminhei até a fila do detector de metais para embarcar, até que ouvi uma voz familiar chamar pelo meu nome, uma voz que havia me dito milhares de ‘eu te amo’ nos últimos dois anos, que havia me apoiado tanto, que secou minhas lágrimas, Guilherme. Eu o senti aproximar e tocar meu ombro me virei e o encarei.
- Você vai mesmo? Decidida, como
me disse na semana passada? – Ele me olhava fervorosamente.
- Sim, Gui, eu vou. Você sempre soube que era o meu sonho, eu realmente queria que você pudesse me entender, podíamos continuar juntos, o meu sentimento não mudaria – soltei.
- Você vai estar a tantos quilômetros de distância – ele abaixou a cabeça.
- Como eu disse, quilômetros não destruiriam o que construímos em dois anos juntos, mas se você não pensa assim, é triste, mas ... –
- Sim, Gui, eu vou. Você sempre soube que era o meu sonho, eu realmente queria que você pudesse me entender, podíamos continuar juntos, o meu sentimento não mudaria – soltei.
- Você vai estar a tantos quilômetros de distância – ele abaixou a cabeça.
- Como eu disse, quilômetros não destruiriam o que construímos em dois anos juntos, mas se você não pensa assim, é triste, mas ... –
- Mas nada – ele me interrompeu –
eu pensei bem e concordo com você.
- Concorda? – Eu gaguejei
- Concorda? – Eu gaguejei
- Sim, eu vou esperar três anos
por você, vamos continuar juntos, nos falando por telefone, MSN, facebook e etc
– ele disse e eu já não podia me conter, eu o amava, estávamos a muito tempo
juntos.
Ele se aproximou de mim e nós nos
beijamos, intensamente, seria o último. Só o veria frente à frente daqui a 3
anos. E ele era a minha vida.
- Tenho que ir – Eu disse, já estava chegando a minha vez na fila, percebi que todos nos olhavam.
- Vá, estarei te esperando, minha vida! – Ele disse e meu deu um beijo rápido, eu passei pelo detector de metais e embarquei.
- Tenho que ir – Eu disse, já estava chegando a minha vez na fila, percebi que todos nos olhavam.
- Vá, estarei te esperando, minha vida! – Ele disse e meu deu um beijo rápido, eu passei pelo detector de metais e embarquei.
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46 comentários:
Anciosa pelo 2º capítulo e ver oque vai acontecer com a Liz em L.A. *-*
Galerinha que leu, amanhã tem segundo capítulo, aguardem (:
TÁ MARAVILHOSO QUERIDA. POR FAVOR POSTA O CAP. 2?! VOU FAZER 10 COMENTARIOS SE FOR PRECISO!KKKKKKK
Aaaaah *-* Agora fiquei ansiosa, quero o cap. 2 !! \õ/
Galera, o segundo capítulo está disponível! Espero que gostem! E comentem, porque leitoras fantasmas me dão medo hahahaha! Beijinhos =*
AMEIIII NÃO TEM PALAVRAS PARA DESCREVER ESSE TEXTO.KKK ELE É DEMAIS AMEIIII GENTE VOCÊS TÃO DE PARABÉNS E EU QUERO MAIS TÁ.....
Cada vez tá ficando melhor. Adorei a roupa da Liz, bem que eu queria uma "roupa confortável" como aquela KKKKKKKKKK O Josh tem um jeitinho meio suspeito, acho que talvez ele possa se apaixonar pela Liz, sei lá só acho. -Q
Você não tava postando isso no tumblr?eu to a quase a um mês esperando o capítulo 14!!!!!!Não vai continuar postando lá?eu A.M.O!!!!!!!!!!!!!!!!!!!DEMAISSSS DA CONTA
gameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii cada vez mais to anciosa para os outros capitulossssss
Sara Zanlucas -> sim sara, eu estava! Mas parei de escrever. Como algumas pessoas pediram pra voltar eu comecei a re-postar aqui no blog do Fas BM! Bom, pro capitulo 14 você vai ter que esperar um pouquinho, hahahaha, e não passa o endereço do tumblr não hem, por favor. Pra dar aquele suspense. Beijos, Obrigada pelo elogio, espero que continue lendo.
to amando a historia...sim a maioria tem mesmo mas a sua (sinceramente*-*)nao ta tendo o inicio chato...ahhhh tambem to adorando vc colocar essas imagens dos looks que a Liz usa em certos momentos,de verdade da um ar especial a fic...resumidamente -amo cada detalhe da fic-
aguardando proximos capitulos!!
. Que perfeito que ta ficando ! :D
AAAAAAAAH!! Comecei a Ler Hoje !! e Tö Amando <3
Vooc, escreve Muitoo Bem!
Parabèns =))
Ahhhhhhhhhh..querooo o cap.8!!! Pleeease.!rs
Parabéns...você escreve mtoo, mtooo bem! =))
Aiiiiii...Tô apaixonada pela fic....Não demora a postar o 9,please .
Eu to amando A fic ... posta mais Please
Aiin to amando a fic *-*
AMOOO..AMOOO..AMOOO.. Sua FIC!
n______n .. posta maiis (P)leasee <3
ta perfeita, posta o 11 ainda hoje pf, ta muito muito boa <3
MEUDEUSSOCÉU imagino um filme já com essa fic..... PARABÉNS está PERFEITA :D
Awn posta o capitulo 11 de uma vez , estou ansiosa ,e ta mais q perfeita a sua fic *--*
AAAAAAH.... AMEIIIII!! QUE PERFEITO ESSE CAPITULO!
Parabèns vooc escrever SUPER bem !
n___n''
AWMMMM Que romantico....adorei, quero esse Bruno pra mim! Parabéns *____*
Owwn coisa fofa, tipo amei,mtt romântico .!!
Que capitulo foi esse MEU DEUS.....! Estou sem folego, quero muito um Bruno desses. Mais uma vez PARABÉNS *__*
Vc escreve mt beem, cada capitulo meu deus !! *---*
Cara continua de uma vez, estou tão ansiosa para o próximo capitulo !! ><
Como sempre perfeita... Super acho que a 16 deveria ser postada hoje, também! hahah Está ótima, baby... Estou completamente viciada!
Finaaaaalmente,tava louca pra ver 15 post, agora aguardando atenciosamente o próximo post. E esse post foi perfeito como os outros!
Eu to amando li todos os capitolos hj eu ameiii mesmo,estou super ansiosa pelo proximo capitolo.
:-* beijossss
continua pf ta muito boa mesmo,parabéns #euqueromais!
Continua pf*--*Vcs estão de parabêns amo mtmt não consigo parar de ler continuem!
estou adorando ,continua a postar vai
gostaria de saber que acaba a historia no capitulo 16? realmente você escreve muito bem .. e com riqueza de detalhes ! gostaria de ter uma resp sua Bjos Andrea Melo
To Começando agora e já estou amando !!
quando vai sair mais capitulos o 17,18..
Poste logo os outros, estou ancioosaa
Meu Deus do céu posta logo >< ksksk quero mais Please *-*
/Sabrina
o que aconteceu THAMIRIS????....Vc naum posto mais posta logo to muuuito anciosa pra saber o que acontecer comigo rsss
Aaaii postaa logoo!!! Esqueceeu de noos????
Aaaii postaa logoo!!! Esqueceeu de noos????
Cara, essa foi uma das melhores FF que eu ja li! muito foda, passei a tarde lendo, to esperando o capitulo 17, por favoooorr
quando postas o capitulo 17 ?
Cade o povo o capítulo 17 muito boa a história Amado lindi lindi :-o mais!
posta logo isso faz tempo mais resolvir ler no ano de 2014. Posta logo porfavor :-B
Amei a história, estou ansiosa para ler o Capítulo 17 , comecei em 2014 *-* rs.!!
Por favor postem o capitulo 17 *---*, bjsss
QUERIDA!!! VC É DE MAIS!!! ESTOU AMANDO! Bruno é INCRÍVEL! Liz tem sorte! Estou SUPER anciosa para o próximo capítulo! Estou odiando o Josh! E estou anciosa para saber o que vai acontecer com as fotos! Bruno é TÃO fofo, lindo, MARAVILHOSO, um anjo! Mas tão cretino, safado hahahaha Amo ele <3 Já da pra escrever um livro moça! Eu compraria CONCERTEZA!
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